terça-feira, 4 de agosto de 2009

Dois sujos em uma noite imunda



Dois sujos em uma noite imunda!Sou algo inominável, algo como os ossos de um cão morto. Vivo dos restos que me sobram, morro daquilo que lhe dá vida, continuo quando tudo está parado.

E qual é a razão disso?Mostro o medo nos olhos do predador, como da comida que lhe matou.... As cinzas ainda estão por toda a casa, mas quem se importa?Sustento o elo errado da corrente.

Vejo o lado fraco da vida.
Como se não houvesse mais amanhã, e os sonhos são tão perturbadores quanto o dia!O que me diz?Nada é certo nessa porção da realidade, tudo se converte naquilo que temo, todos os medos são encorajados
·:- mesmo com todo amor que tenho nessa vida, o maior medo é ainda de sentir medo, se tornar vulnerável.

Nem fogo, nem água. O que importa o que tu bebes o que te aqueces nesse frio?
Sou um pouco do imaginário, um pouco da sua fantasia, me alimento de seus receios e desconfiança e ainda lhe carrego nas dificuldades.....


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