segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Terrorismo econômico na visão do leigo.


Não vou falar sobre commoditites, não vou falar sobre ações na bolsa de valores ou derivativos. Vou falar sobre terrorismo:

1) Indução do medo por meio da divulgação de noticias em benefício próprio (terrorismo psicológico).
2) Recurso usado por governos ou grupos para manipular uma população conforme seus interesses.
3) Subjugar economicamente uma população por conveniência própria (terrorismo econômico).

Há um grande mercado financeiro, onde se negocia tudo e em especial conceitos e reputação. Sem o conceito de “valor” agregado aos bens que hoje são comercializados em diversas esferas, não teríamos um mercado financeiro. E dentro desse mercado financeiro, em uma esfera macroeconômica, temos corporações que ditam o rumo dos negócios e atrás dessas ditas corporações, estão bancos que detêm títulos e valores de todos os seres economicamente ativos, em diversos países e de diferentes origens.

Em meados de 2009, ocorreu uma crise que foi impulsionada pela especulação imobiliária nos EUA, onde foram feitas execuções de milhares de hipotecas vencidas e que foram refinanciadas por um valor que o público-alvo não poderia pagar. Criando uma bolha especulativa, bilhões de dólares em prejuízo e um efeito cascata que afetou o mundo globalizado, atingindo multinacionais e afetando a renda de milhões de pessoas ao redor do mundo.

Países de 1º mundo se viram falidos, e tendo que cortar custos sociais, como o “Bem-estar social” que fora introduzido na Europa depois da 2ª guerra mundial e que vinha tratando os seres humanos com um pouco mais de dignidade.

Alegava-se que todos perderam com essa crise. Todos? Existe uma balança que sempre tende para o lado mais forte. Existe uma “mão invisível” que tende a balancear a economia. Alguns como Bernard Madoff, que armou a maior fraude da história (US$ 50 bilhões ) e lesou bilionários, empresas e bancos em 40 países, pode ser citado também como uma das fontes dessa crise especulativa.

Mas o principal inimigo da economia global, é o “terrorismo”. Tática muito usada na América do Norte, e que hoje parece querer se alastrar pelo globo, com noticias de “Bancos financiadores de países em crise”, como o FMI que tenta gerar pânico na economia mundial gritando “fogo, fogo!” onde ainda nem mesmo acenderam a lenha. Uma tática que enriquecem poucos e que continua alavancando frutos... Mas até quando seremos títeres de tiranos de colarinho branco?


segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Subutilização da internet.


A internet veio aos poucos conquistando espaço e encantando. Moveu negócios e tornou alguns homens bilionários! Transformou a concepção da comunicação e quebrou barreiras intercontinentais.

Mas agora, o que realizam com ela? A subutilizacäo da internet fica evidente em redes sociais e correntes feitas por e-mail. A futilidade impera, e talvez esse uso indevido seja a demonstração real do que reflete na sociedade atualmente.
A imagem é distorcida e os valores sociais se tornam evidentes. A contínua distorção de valores que poderia ser ditos como "mais humano", são deixados para trás pelo hedonismo e a cultura de consumo do "agora".

A perda do sentido em querer raciocinar por busca de razões e conhecimento inerentes a existência e sobrevivência.
Distorções de valores, inversão de valores e preciosismo exacerbado culminam em um reflexo despretensioso e aparentemente "dono da situação", prepotente e neo-absolutista. As imagens dizem mais que mil palavras. E as palavras estão todas fora de contexto. O ambiente muda pessoas. Modifica seu caráter e suas necessidades. Transforma a criatura.

O ambiente da internet reflete essa perspectiva. Uma inclusão social que exclui. Assim como os "analfabetos políticos", os novos internautas se omitem dos seus direitos e deveres e se negam a perceber o real contexto de discussões que tratam de assuntos realmente pertinentes.
Um universo de informações, um oceano de assuntos perdidos em ilhas particulares. De que adianta uma imensa biblioteca para analfabetos conformados em continuar sem saber ler?

Futuramente, talvez haja necessidade de que ensinem como usar a internet. Um retorno aos cursinhos de informática comuns 2 décadas atrás. Só que um curso direcionado a pesquisas com técnicas de leitura e memorização e utilização de buscas dinâmicas indexadas em determinados assuntos-chave.
Enquanto a publicidade descabida, fontes "jornalisticas" corporativistas e tendenciosas e principalmente, o desinteresse geral da maior parte de uma gama cada vez crescente de internautas continuarem, o caminho dessa rede parece bizarro.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Alguém para conversar.


Precisamos de alguém para conversar. As vezes (ou maior parte do tempo) apenas para reclamar.
Precisamos de alguém para reclamar do dia, da noite, do ônibus e do universo.
Precisamos de alguém apenas para desabafar e deixar clara todas as frustrações que se encontram estabelecidas dentro de si e vivem do controverso.

Reclamar apenas por reclamar. Falar pelos cotovelos. Mostrar toda aquela indisposição e mal humor que precisa ser descarregado. As vezes com lágrimas no olhos. Aquilo tudo tanto tempo estava querendo sair e que ficou guardado.

Alguém para conversar, desde que não seja oculto, invisível ou criado-mudo. Alguém para apenas reclamar, mesmo que esteja por fora de todo o assunto, pois é mais um desabafo do que uma dissertação congruente. Um momento mágico do desespero que flui e desova no ouvido.

Alguém para falar do sol e da chuva, deixar vazar todo aquele sentimento estranho, e fugir daquela nuvem negra que sempre está em cima da cabeça. Apenas para conversar ou só reclamar. Falar das promessas não cumpridas e das noites sem sono pelos fatos banais que foram tamanha ameaça.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Vida cronometrada.


Vida cronometrada, dias passam, saudade bate e desencontros acontecem. Ritmo incessante e contínuo. É difícil parar para ler ou ouvir o próprio coração batendo. Ritmo intenso, como se o amanhã já estivesse cobrando o dia de hoje.

Vendemos o sono e muitos dos sonhos para sobreviver. Quando confundimos futilidades com conforto, pagamos um alto preço por isso.

Corrida contra o ponteiro, tudo tem sua hora marcada. Não se atrase para não ser demitido, não se atrase para a consulta, não se atrase, senão sua namorada surta.

Vendemos a hora por diferentes valores e assim quantificamos nosso esforço e conhecimento adquirido em um não tão complexo mercado de trabalho de tendências especulativas.

Taxamos à hora e esbarramos entre o social e formal. A vida é o que temos em nosso expediente. Nossa saúde é o que depende do nosso convênio.

Nosso alimento depende do quanto recebemos de vale-alimentação. A beleza que nos é vendida é deveras atraente, nos faz correr atrás desse ponteiro e vender nosso tempo de existência para consumir tudo que noticiam.

As responsabilidades batem na consciência e a família depende cada vez mais desse tempo vendido. Estamos perdendo tempo, estamos vendendo o que temos de mais precioso sem saber. Porque ninguém aparenta se importar com isso.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Casa minha, lar doce.


O ser vivo pode rastejar voar, caminhar, pular, nadar, entre outras modalidades olímpicas, mas o que mais de 90 % precisa é:
Oxigênio - pouquíssimos sobrevivem sem ar inflando os pulmões e fazendo trocas gasosas no sangue.
Água - está presente no sangue e demais tecidos, e sem água uma pessoa não sobrevive por mais de uma semana.
O alimento é que fornece energia e proteínas utilizadas no nosso corpo. Sem alimento por mais de 30 dias um ser humano falecerá. A alimentação insuficiente e contínua acarreta diversos problemas no organismo física e mentalmente.

O "quarto elemento", a habitação, é de suma importância para diversos tipos de seres vivos, podendo ser no corpo de outro ser vivo, em grutas, ninhos, fendas, qualquer que seja o local onde repousa e resguarda seu corpo do frio, do calor intenso, em suma, das intempéries e onde cuida de si e de sua cria.

A terra que serviu para alimentar a população foi lacrada e colocaram um código de barra para poder controlar seu valor especulativo. Casas agora são um mercado. O terreno é uma especulação que se transforma. Não se percebe o êxodo natural que se ocorre com a migração em massa de populações para determinadas regiões.

Existe uma natural “expulsão” de moradores locais de sua região, e outros iludidos imaginando que ganharão em cima da especulação imobiliária elevando o preço de suas casas a um patamar surreal.

A marginalização voltará a aumentar fruto dessa elitização local dos terrenos e moradia. Uma inversão de valores que sempre ocorreu irá se acentuar, e mundos opostos como torres de 15 andares farão divisão com casas de palafitas em terrenos invadidos, ou barracos enfrentando a gravidade que agride as encostas dos morros.

A segregação social persiste de forma quase invisível, e futuramente será tratado com descaso e policiamento ostensivo. Uma semente nova, que se cria e é regada a sangue e ódio pelos futuros vizinhos. Quando "minha casa" for um produto do mercado,no qual futuramente ninguém terá condições de se realocar por causa dos valores surreais que se apresentam.


sábado, 3 de dezembro de 2011

Meu preconceito.

Posso andar em diversos lugares. Tenho muito que fazer (só preciso descobrir o que). Somos seres distintos, e criamos preconceitos da mesma forma que podemos sofrer do mesmo mal.

Em algum lugar da América do norte, pessoas mais claras do que eu, me chamarão de "Latino" e não admitirão que eu seja "branco" como posso ser para alguns aqui no Brasil.

Se caminhar até algum ponto do Oriente, serei distinguido por não ser parte de uma homogenia étnica característica... Serei chamado até de "Gaijin" e olhado com desconfiança por quem passa ao lado. Em algum lugar do continente africano, não poderei ser chamado de Negro, pois minha pele é clara demais e lembra antigos usurpadores naquela terra.

Em uma tribo nativa ao norte do país que resido, não serei chamado de “índio”, por não ter o cabelo liso (como o folclore prega) e nem mesmo falar e ter a mesma tonalidade de cútis.

Percorrendo diversos lugares e preconceitos, percebo que não sou branco, negro, índio ou oriental. E dentro de diferentes regiões do país do qual possuo vínculos e raízes, ainda falam mal de outros por morarem em outro extremo do país, riem de sua pobreza e querem segregar-se por se acharem melhor que os “desafortunados”.

Riem de sua dicção, tonalidade de pele, características físicas e qualquer infortuno que venham a sofrer. Apenas Distinguem um dos outros por microrregiões, depois macrorregiões, e por fim por aldeias globais.

Seremos tratados e distinguidos eternamente pelo preconceito que reflete de nós. Como um ciclo, criamos preconceitos por nos acharmos superiores ou simplesmente por sentir uma ameaça natural inconsciente de que podemos ser inferior física e mentalmente por outrem, ou um medo qualquer que ainda precisa ter um nome e estudo sobre.

Descobri que não sou negro, não sou branco, não sou “índio”, não sou oriental. Mas sei que sou negro, branco, índio e quiçá oriental? É cafuzo ter etnia confusa. É árduo ser mameluco ou caboclo. Mulato, moreno ou trigueiro é um nome ingrato.

Sou do Norte, tenho raízes no sul e nordeste, sou do sudeste e gosto do centro-oeste.
Aprendi que minha etnia não existe. Ou existe em 160 milhões de pessoas que se negam a reconhecê-la. Não digo sobre ufanismo exacerbado, mas pelo simples fato de sermos de uma etnia que deveria ser reconhecida como tal: etnia BRASILEIRA.



terça-feira, 29 de novembro de 2011

Parte leão. (enquanto você dormia)

Enquanto você dormia, o mundo acordou e se transformou. Pequenas revoluções explodiram nos frontes que você não explorou.
Enquanto seus olhos estavam fechados, a roda-viva girou e trouxe novas ideias aos cachorros velhos no meio da sala com seus rostos cansados.

A forma parece a mesma, a ideia parece igual, mas você não estava vendo quando tudo mudou.(nem tudo)
Enquanto você dormia os gigantes acordaram. As ondas encharcaram toda a praia e lhe mostrando o precipício do começo ao fundo.
Sua parte leão encontra-se domada. O reinado na selva é apenas de faixada. Sua parte selvagem foi domesticada, enquanto você dormia, ela foi sedada.

Sua parte leão, grande rei da selva está domada, em frente a TV esperando o dia acabar. Dormindo esperando o sonho findar.
Enquanto você dormia, os sonhos não se tornaram realidade, a coragem de leão foi ferida e a impetuosidade foi aposentada.

Os valores e as ações sempre se mostraram invertidas, e os bons sobrevivem mal, para que os maus vivam bem, apoiados por leis e intenções malditas.
Sua parte leão foi sedada e consentia com tudo que mudou enquanto você dormia .

sábado, 26 de novembro de 2011

Nosso Conforto.



Carro, casa, conforto. Queremos sempre mais. Esquecemos o minimo. O ar que respiramos só é lembrado quando esse falha ao inflar os pulmões. A água que sacia a nossa sede, só é sentida sua falta quando a torneira não jorra. (Ou quando se corre uma maratona)

Os valores mudam com a demanda, lógica irrefutável criado pelo homem em épocas recentes. Como ainda existe muito a que brindar com esse copo de água, e ainda tem sombra sobre sua casa, (que estes monstros verdes proporcionam) não tem porque se alarmar. O ar que não se vê, não foi tombado como "patrimônio da humanidade".

O ouro vale mais que água potável. Construir barragens e destruir áreas verdes é interessante para manter nossa geladeira ligada (em caso de apagão!), nossos valores mudam de acordo com as necessidades, e nossas necessidades mudam constantemente em nome da arrogância e do desdém.
O egocentrismo se tornou o eixo não só do mundo, mas do sistema solar. Copérnico ficaria triste depois de quase 600 anos.

A chuva ácida que corroí a pintura estilosa do carro incomoda, não tanto quanto o equilíbrio natural que esta sendo violentado. Se não respeitam nem mesmo o próximo, porque respeitariam o ambiente em comum? (com exceção, no caso de que algo possa a vir a afetar diretamente)

O exemplo e a forma de aprendizado dizem que devemos trabalhar até o fim da vida, para o nosso sustento. Quem tiver posses deve trabalhar para aumentar seu patrimônio, e caso consiga sucesso nessa empreitada, terá tido sucesso na vida e foi recompensado pelo ser divino por suas ações.

A maior parte vive sem saber bem "para que" e "porque", e dessa parte muitos nem mesmo se importam em querer saber. Que seja, mas que pelo menos não destruam uma natureza que existiu antes de todos e irá perdurar após nossa "passagem".

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Mais um velho.


Vivemos uma metamorfose sem fim. Da infância a vida adulta se passou anos de detalhes. A cada geração, uma transformação.
A juventude de outrora se parece pouco com a atual. Não se pode afirmar ser uma evolução, mas uma certeza de "modificação".

Todos os traumas contados de trás para frente, mostrando o monstro que se criou. Os anos se passam e aquele adolescente já se tornou um velho, um ancião. O que se espera dele? E o que ele espera de si? Essa constante transformação...Gerações que mudam de nome (“coca-cola”, “caras-pintadas”, “Y”, “canguru”?), conceitos que se mudam aos poucos e transformando a idéia do que era exato em algo dúbio, aparentemente sem razão.

O sentido da responsabilidade se faz necessário. Os anos mostram as rugas e as dificuldades que crescem e se transformam em seu corpo. O sentimento de não estar tão novo, e "o que fazer agora?", segue constante no seu imaginário. Os velhos desígnios que torturavam o consciente coletivo (serei, eu, um perdedor?), parecem se perder um pouco no tempo.

Parece haver mais luminosidade na eterna escuridão da caverna, parece existir um leve sopro de conhecimento no julgo popular. E o que resta é envelhecer e assistir, olhando sempre o relógio que a cada dia se parece mais com seu inimigo secular.


Os anos que se passam, fazem questão de passar em sua frente para perguntar "o que quer fazer agora, e o que deveria ter feito?". Mas não importa mais argumentar. É viver um dia após o outro, sem ansiedade, mesmo que o próximo dia possa ser o último (ou o primeiro de uma nova concepção da vida que venha a começar)

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O que reina em mim.


Existe um pouco de rei em mim, esbanjando o pouco que tem, esnobando com ar de desdém.
Há um pouco de rei em mim, na arrogância e nos atos de pressupor algum tipo de ar superior.
Existe um rei em mim. Não sei a quem ele reina, não sei em que reino fica seu palácio. Existe muita força perdida, muito tempo perdido, nesse reino esquecido e sem pudor.

Ouve um rei em mim, sem castelo e usurpado. Sem súditos ou vassalos, apenas um rei, mas sem cavalo!
Sua majestade está ausente do recinto, o trono é disputado por déspotas que deveriam ser confidentes e amá-lo.
Há tanto a se discutir, milhões de situações a se realizar, um mundo inteiro cheio de outros reinos, e me perco nesse meu pequeno reinado que estou a odiá-lo.

Há um rei morto, ele mora em mim, não pode mais sentir, sofreu duras penas (pobre maldito), não há onde enterrá-lo.
Os vinhos não possuem mais gosto, a noite desanda sem sono, e o mistérios dos ir e vir se encontram sem respostas, e as perguntas são ignoradas, como se quem respondesse fosse devorado pela esfinge na máxima: “decifra-me ou irei devorá-lo”.

Há um rei criado em tão pobre casebre, filho de todos, movido pela sua fé sem saber o que irá por vir. Sua coroa é leiloada a quem pagar mais, sua vida vai junto no remorso desse embalo (como se não fosse nada demais). Não há trono e nem alianças de fiéis para lhe servir.

O que reina em mim, sou apenas eu. Dono de mim, sem rei ou cavalo. Sem rei ou vassalo.

sábado, 5 de novembro de 2011

Como se fosse a última semana.


Só tem o dia de hoje, só tem até amanhã...passou, foi agora a pouco, passou sem demora.
Os planos estão na mente, mas não se concretizam, pois precisam de ação. O planejamento parece ser eterno e nunca chega a hora.

Só tem essa semana, só tem até semana que vem, passou, foi semana passada.
Hoje deve ser o último dia de nossas vidas, evidentemente. O “aqui” é agora. A sensação de vida, brilha como nunca se percebeu antes. Existe, sabes que existe, e porque pensaria diferente?!(Muitos estão por aqui sem essa consciência) Mas só tem esse dia para perceber, só tem esse dia para perceber, nessa semana atrasada.

O tempo passa e essa é sua última semana. Todas são as últimas semanas em potencial. Toda despedida pode ser interpretada como um adeus, e não “até mais”. O tempo não para, não perdoa, não se atrasa, não demonstra nenhum tipo de arrependimento final.
Viver esse dia como se fosse o último. Viver essa hora como se não houvesse mais nenhuma hora.
Viver essa semana como se fosse a última, nada mais.

O último gole de refrigerante, a última mordida no hambúrguer. Só tem até amanhá para aproveitar. Dormir e acordar, tentar ver o sol nascer feliz, sem tardar.
A última corrida, o último jogo, a última piada junto com os amigos, há muito a perder.

Essa é a última semana e tem que ser como as outras, sempre como se fosse o último dia.
Sem tempo para pensar, sem tempo para se organizar, outras prioridades tomam conta. Agora, basta lembrar que só existe esse momento e essa semana, talvez seja verdade: É o último dia!

domingo, 23 de outubro de 2011

Não sou o único que erra.



Aprendi que não sou o único que erra. Percebi que existem outros que possuem falhas. Descobri que há mais pessoas imperfeitas ao meu redor. Descobri que outros possuem medos, como os meus. Descobri os sonhos que não realizei nos olhos alheios, e também visões de dor.

Percebi que o mundo é imperfeito e mesmo assim, pintam quadros e escrevem poesias. Percebi que não sou o único que erra, não mais. Descobri que temos muito a aprender. Que apesar de todas as minhas dúvidas, ter dúvidas é relativamente normal. Sei agora que as minhas angústias são partilhadas por mais pessoas. Que existem pessoas essencialmente boas, e outras preferencialmente más (até demais).

Aprendi que até podem existir amizade verdadeira. Pessoas a quem confiar e outras nem tanto. Aprendi que outras pessoas podem falhar e podem não ser prestativas. Também aprendi que pessoas podem ser incapazes de realizar o que prometeram fazer. Percebi que não sou o único, e que outros também decepcionam. São humanos....pessoas e as vezes até lascivas.

Vi que minhas falhas são tão comuns, vi que todos os meus erros, podem ser parecido com os que meus vizinhos e amigos, também cometem.
Vi a tristeza nos olhos de outros. Vi a imperfeição como ela tinha que ser. Vi e não acreditei nos maiores absurdos que testemunhei, mas tenho que acreditar que não sou o único que erra, nem acredito em todos aqueles que mentem.

domingo, 16 de outubro de 2011

Rockstar....NOT!


Você não virar estrela do rock. Não vai ganhar na loto acumulada. Não será o jogador do século. Não será topmodel. Não ganhará prêmio nobel algum....o que lhe resta então da esperança?

Vale sorrir por esse final de semana chuvoso? Espere as 5:00 da manha para acordar e labutar. Suspenda seu sorriso, faça uma canção de amor em fá sustenido. Escreva um livro que ninguém vá ler, reze para ninguém escutar, crie ídolos que ninguém conhece, seja algo que você nunca imaginou ser.

Todos querem ser o “guitar hero” da banda. Todos querem ser o atacante goleador do time. Todos querem a menina mais linda da escola. Todos querem ganhar na loteria. Todos pensam que irão conseguir, e alguns ainda vislumbram realmente que acontecerá!

Nem mesmo 0,01% conseguirá, porque então insiste e existe nessa ilusão? Por que o consumismo faz com que não nos apegamos a perguntas “menores”, como “o que fazer a longo prazo?”. A receita do bolo está montada, só basta seguir e fazer como todos outros antes fizeram e acham ser o certo. Não fugir a regra e ser mais um no pasto ruminando seu almoço. Os ares tendem a mudar, a consciência tende a envelhecer e perceber, que temos mais ao horizonte e ao nosso redor.

Nada se compara ao dia de hoje. Nem mesmo o ontem e o amanhã. As brigas, tristezas e risadas podem ser esquecidas e lembradas em frações de segundos, por um aroma ou por alguma palavra. As decepções enormes que pessoas próximas nos causam podem estar ao nosso lado, e nada se compara ao dia de hoje.

Não adianta sonhar com o impossível, se imaginar perfeito ou vislumbrar algo tamanho irreal. Um passo de cada vez para seu objetivo, e se o sonho for muito alto, não espere no chão para alcançar as nuvens, e não faça como Ícaro ao voar em direção ao Sol.

Planeje o melhor caminho, seja por balão ou 14-bis, e não deixe a altura ou surtos de grandeza atrapalhar seus planos e turvarem seu caminho.
Mas tenha atenção em sua própria imagem e seus gestos de como fazer a chegar a seus objetivos...


terça-feira, 11 de outubro de 2011

Meu pequeno problema.


Sou um homem com um pequeno problema, pois os grandes problemas estão à solta assombrando a todos com seu dilema. Não competi para saber qual seria o pior problema, apenas sei que tenho um pequeno e quase imperceptível problema.

A fome é um problema grave, e o MEU problema é bem menor. O trânsito parado parece ser um problema grave e o MEU problema ainda é bem menor. Todos os problemas alheios parecem ser os verdadeiros e não gosto de saber se o MEU problema é campeão, nesses concursos derradeiros.

Tenho temores noturnos, mas ainda sim é um pequeno problema. Há aqueles que querem comparar o problema de deficientes com MEU pequeno problema, e em contradição dizem "cada um com seus problemas".

Digo e redigo, não compito com problemas, se pudesse nem os teria, mas ainda sim é apenas um pequeno problema. Nada que fará a órbita do mundo mudar sua rotação, pois é apenas um pequeno problema, que pode ter picos de euforia ou uma tristeza sem fim, viver com esse lema.

É apenas um pequeno problema. Apenas atinge o principal órgão do corpo, aquele que nos faz participar de todo esse ciclo ilusório, como se tudo que vemos ou sentimos fosse real. Mas não posso reclamar, pois é um apenas um pequeno problema que está onde se separa os homens dos chimpanzés (alguns), que quiçá possam pensar.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A Explosão Que Mudou Nossas Vidas


Foi aquela explosão que mudou nossas vidas. Fragmentos de tristezas impregnados com resíduos de amargura.
O estampido, barulho abafado pela fronte. Joga as ideias na parede, transforma vidas em desespero; triste figura. 



Aquela explosão que mudou nossas vidas. Estilhaçou a imagem que tínhamos de nós mesmos. Jogou-nos em chão tão quente quanto o projétil assassino.
O cheiro de sangue é para trazer as recordações e os fantasmas na porta do quarto visualizam a mudança do destino.
Maldita explosão que mudou a rota conhecida, nos fez parar para sentir a vulnerabilidade e o ódio parece viver junto com a lembrança.

A noção de incapacidade é que nos faz temer tanto. Os sonhos futuros já não são os mesmos, já não existe mais aquela esperança. Tudo por causa da explosão que mudou as sensações que temos. A micro-explosão dentro desse tambor, fez girar a tristeza em nossos corações. E imaginar que esteve tão perto, mas mesmo esticando ao máximo seu braço, não mudaria seu intento  e nunca alcançaria suas reais sensações.

A impotência em estar presente se denota no balbuciar das palavras repetidas vezes. O sentimento da incapacidade. Tudo pela pólvora. Tudo pela explosão. O grito de desespero não é mais ouvido, só resta agora não lembrar, porque será sempre "cedo demais". A explosão acarretou na perda de sua identidade. 

A explosão que mudou os fatos. A tristeza se alastra com uma empatia ímpar e as novidades vão demorar a ser interessantes. O silêncio incomodará mais que o normal, e a lembrança dos melhores momentos são o que ficam para castigar ainda mais esse coração com seus batimentos incessantes.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A TV me deixou burro...


A TV quer massificar o modo de se mostrar o mundo.
Quer mostrar apenas o que acham que é importante saber.
Os jornais são parciais e tendenciosos, bandeira política disfarçada e que visa mostrar apenas o que lhe interessa. As revistas culturais são anticulturais, tentam criar tendências e modas inúteis, como se não fosse necessário atenção redobrada para se resolver os problemas de se viver em uma sociedade.

O foco é sempre mudar o foco. Desviar atenção e tornar-se referencia: ídolo imposto no consciente coletivo. Mudar a forma de se ver o mundo a uma forma coletiva e que foi intencionalmente montada por um grupo de pessoas. Quando descobrimos um horizonte além do nosso, fica difícil imaginar se restringir novamente aquele pequeno espaço, sem opções, sem escolhas de rumo.

A cultura está ruindo, a imagem vale mais que qualquer palavra, e são imagens tendenciosas. Os Neandertais fazendo rabiscos nas cavernas são mais culturais que as novas gerações. Se não fosse um resquício da TV a cabo e algo que aparenta ser liberdade na internet, estaríamos enclausurados e inconformados em uma forma de retardo intelectual.

A pior prisão que poderíamos ter seria dentro de nossas mentes. Moldados e conformados, sem noção do que poderíamos ser, e limitados por tudo aquilo que julgam ser o necessário aprendermos. Literalmente como se fossemos uma boiada, que em um distúrbio coletivo, tentam guiar e dar rumo. Fornecendo o pasto e a água, boiadeiros que rondam em torno dos novos rumos. Rumos estranhos e distantes do que qualquer um poderia escolher.



"A TV me deixou burro, muito burro demais..."

 

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Quanto vale um pouco de compaixão?


Compaixão não é vendida. O amor ainda não é comercializado.
A necessidade de carinho de outrem esbarra nas barreiras invisíveis que construímos ao nosso redor. Timidez é apenas uma desculpa. Medo de se machucar é na verdade uma maneira mais efetiva de se machucar a longo prazo. Sentimento que remói e que só causa dor.

Sentimento é espontâneo, não precisa de aviso e nem de hora marcada. O inevitável geralmente acontece quando não o esperamos, por isso, não adianta se lamentar com antecedência.
Compaixão não é comercializada (ainda). Amor pelo próximo é coisa rara. O sacrifício não é feito nem em proveito próprio. É tudo questão de conveniência.

A cobiça é o verdadeiro amor ao ego, e por sinal um amor incondicional e aparentemente infinito. Fraternidade é tão raro quanto fictício. Amizade parece ser "lucrável", e está passível de entrar no passivo de alguma empresa. Quiçá na bolsa de ações. (Peça ajuda a Santo Expedito!)

Humanidade aparece como um mito, e que só os heróis ideais e fictícios podem ter. A felicidade é vendida, parcelada e financiada. Vem nas cores de fábrica e pode-se escolher a forma de pagamento. Se aceita a alma, o rim, ou um olho em troca (ou algo que faça alusão a isso). Não se assuste com a solução dada.

Compaixão não tem na mercearia. Também não tem no Atacadão, e caso tivesse, estaria apodrecendo no estoque. Não ligam nem pra validade da compaixão. A admiração pode ser convertida em inveja. A opinião em egocentrismo. A razão se torna um bem imóvel, que reside dentro do cerebelo, e para alguns ainda dizem no coração.

As lembranças estão esquecidas, culpa do Alzheimer. A vergonha se vem pelo ego, e medo de se parecer estranho no mundo de gente estranha. O normal é padronizado pela mídia e pelo consenso inventado, mas não importa. O importante mesmo é parecer normal, inflexível e jogar na loto mania... Gente tacanha.

Compaixão não se aluga. Caso fosse possível, iria se perder valor frente ao “boom” imobiliário e sua especulação. É tão bom morar em um edifício de 190 andares com 18 quartos e piscina particular na varanda! Esse é o ideal para qualquer nação.

Não se fornece nem alimento ou água, porque forneceria algo tão nobre quanto à compaixão? Deve valer mais que ouro ou diamante. Deve valer tanto que não chega a ter preço. Não se empresta e não se vende. É imprestável e invendável! É um conceito de valor, que se encontra um tanto quanto doente.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Geração Esquecida. (Perdida)


Juventude perdida. Não há crise, guerra ou ideologia a se combater. Apenas o caos pessoal. Não existe o mal do século, byronismo, ou noção maniqueísta, nada a se perder. Sem noção dos porquês, só existe uma geração esquecida.
Uma situação aterradora, onde o caos é encoberto de calma com pequenos tumultos no horizonte.

Só existe essa geração perdida, no meio de guerras conceituais, onde a certeza é vendida a quem paga mais a frente desse fronte. Perdemos nossos 20 e poucos anos, com morte cerebral. Aneurisma de forma fulminante, só sobram o corpos a serem velados. Sem socorro, sem super-homem no céu, sem divindade do sol e da colheita, sem bandeira ou qualquer símbolo nacional.

O amor esta estatelado no chão, onde a pomba branca da paz bica suas orbitas expostas. Seu feto está em um pote com formol. A geração se perdeu, a força se esvaiu, e agora sem propósito corre descalço pela rua em direção ao sol. A fome não parou, a sede não cessou. As ideias são praticamente as mesmas, com roupagem nova e nova maquiagem.

As risadas não enganam mais, as compras no shopping não preenchem esse vazio, toda história que findou, nem as sacolas da igreja significam algo nessa engrenagem. A estupidez se perdeu com a juventude, a idade chegou mas ainda se espera a maturidade.

"Quando se tornar adulto?". Geração canguru, XY ou qualquer nome comercial e insignificante, a maturidade não vem com a idade. Parece mais velha, mas morre aos poucos no falso carpe diem, um bucolismo sem razão. Sem fé, ou com fé demais, pra onde vai? A quem se importa? Quem é que fica? A quem se espelha? As feridas do corpo não dizem nada, os traumas na mente não dizem nada, e os gritos dentro desse corpo não dizem nada.

As desculpas estão acabando, os retratos na parede dos pais de nossos pais estão perdendo o foco. Não há distinção do que é exato e agora, que o certo e o errado se parecem tanto no momento de dor? Como se saíra desse sufoco?
Só o silencio, dessa juventude tardia, essa geração perdida. Seus 20 e poucos anos atrelados a pólvora e dinheiro. Suas certezas incautas e desprevenidas.

A fumaça que atinge a mente não traz mais euforia, nem mesmo a bebida, pois está tudo nublado, o sol está cinza, junto com as nuvens perdidas.
Tudo está cinza, a visão de nossos pais está esquecida. Só o cotidiano ligado para tentar fazer esquecer, a amnésia provocada e estimulada pelo subconsciente dessa geração perdida. Só a necessidade de ser vazio e orar pelas coisinhas belas do ser e ter.

Sem o veneno da cobra, sem a picada do escorpião. Só uma juventude perdida, esquecida, uma geração irada e com remorsos no coração. A passividade terminou. Agora o anjo que sempre quisemos acreditar se junta a nós dentro desse caixão!
É preciso explodir esse abismo antes que o abismo engula esse pedaço do mundo. Antes que ele nos exploda, e nos jogue dentro de um precipício sem fundo.




domingo, 4 de setembro de 2011

A Força da Mulher.


Homens podem carregar peso que nem mula. Podem labutar em baixo de sol escaldante. Podem sofrer golpes e murros sem cair no chão. A carcaça está ali para resistir às intempéries do cotidiano. São desenvolvidos para abrir pote de azeitona que fica magicamente emperrado pela pressão. Homens têm que ser fortes por fora.

E as mulheres? Cabe a elas ser 2X ou 3X mais fortes que os homens quando se trata do intimo, do sentimental. As piadinhas sobre TPM e descontrole emocional, não são nada perto do que elas sentem. Uma montanha-russa de emoções. Não reconhecer essa força interior é um erro, talvez medo de se sentir "menor".

Talvez toda mulher seja um pouco rainha do Drama, seja um tanto quanto bipolar.... Mas nessas mudanças de humor, um homem seria destroçado em dias. Sem falar na força sobrenatural de carregar a criança em seu ventre, e do amor incondicional que carrega por aquele pequeno ser, durante toda a sua vida.

Independente de opção sexual, ideologia ou qualquer tipo de opinião, tem que se respeitá-las, e amá-las como elas devem ser, pois são elas que completam os homens, como o Yin e yang, sem a tolice de alegação qualquer maniqueísmo.

Ritmo Alucinante (vida corrida).

 
A vida continua em um ritmo alucinante, e por vezes se torna um marasmo infindável.
Tudo correndo, acorda-se atrasado, arruma-se com a velocidade do pensamento: "vou perder o ônibus". Come-se com pressa, pois "o projeto esta atrasado, preciso me adiantar".
Já não lê mais livros (filmes são mais dinâmicos), corre tanto que o coração se nega acompanhar.

Acorda meio que no susto, se lava lamentando ter dormido tão pouco.
Seu incentivo é comprar um carro, para se locomover ainda mais rápido. Olha o relógio no pulso, o relógio do celular, o relógio das microondas, e espera que todos estejam errados.

Corre e não se incomoda com o sereno, pois logo estará em cobertura. É preciso correr, para não perder o ônibus, o trabalho, os bens, e o ciclo que sempre se repete.
É de se cansar às vezes (ou quase sempre), mas é preciso correr, pois tempo é dinheiro e se tem tão pouco tanto do dinheiro quanto do tempo.

A vida se segue, os parentes envelhecem e se perde o contato humano, o pouco que se tem fora dos sonhos, pois eh preciso correr o tempo sempre urge.
O relógio parece não ser seu grande fã... A preguiça grita mais alto que os deveres. Tanta coisa pra se fazer, e tal do tempo tão escasso.

É preciso correr, uma eterna maratona, para chegar no horário, mas nunca o consegue.
É um dos últimos da corrida, mas continua persistindo, porque sabe que precisa correr.
Tão ocupado, tão ocioso, e tão sem tempo. É preciso correr, às vezes sem saber porquê.

domingo, 28 de agosto de 2011

Com fusão.

O que deveria ser “mercado livre”, já não se baseia mais nessa máxima. Onde tínhamos bancos competindo entre si por “menores taxas”, fiscalizados pelo fenabran, hoje é apenas uma expectadora de movimentos de absorção e alianças entre bancos. Em um futuro próximo é possível dizer que teremos só dois bancos de porte global, e os dois com certeza devem fazer um acordo de “cavalheiros” para um bem-comum, dito oligopólio.

Onde tínhamos supermercados, que deveriam em tese, fazer uma concorrência saudável, para diminuir os preços e de alguma forma, ser útil aos consumidores, hoje se tornam empresas únicas, já que apenas um ou dois supermercados tendem a existir comprando ou incorporando outros atacadistas e varejistas.

Em breve, teremos dois supermercados globais, que ainda mudam de nome em especificada região, para alterar o preço de acordo com o público, mas que pela razão social, vemos que fazem parte do mesmo conglomerado.

Como se tornará um mercado livre, se o mesmo se subverte na forma que bem lhe convém? A ganância desenfreada já não possui muitas máscaras. Tudo em nome do luxo e da glória. Do “ter” ao invés do “ser”... Mas isso são coisas pequenas. Empresas que “compram” as licitações de reformas e construções públicas, e pagam com certa parcela para o favorecido político.

Empresas de TV a cabo fazem acordos para cobrir determinada área para que um não “roube” o cliente do outro. Para toda forma de concorrência que deveria ser saudável, inventam parâmetros para subvertê-lo. Empresas de ramos diversos incorporam teóricos concorrentes, e como fica a livre competição?

O descrédito é enorme, independente de plano econômico A ou B, ou ideologia política A ou B, enquanto a mão do homem não encontrar adversidade ou algum tipo de controladoria, o alto escalão vai se apoderar cada vez mais aos pequenos passos da dominação total do meio financeiro.

Desde as vendas de varejo a taxas bancárias, tudo será voltado a 4 ou 5 empresas globais, que já não possuem sede em países, e sim, uma estrutura orgânica global, com suas próprias regras e forte presença política.



terça-feira, 23 de agosto de 2011

Percepções.


Já sentistes necessidade? Imagine a superação de algo intransponível.
Pense na falta da visão, e sua capacidade de ter que caminhar mesmo sem ter como enxergar.
Pense na falta da locomoção e a capacidade de ter que andar enormes distâncias usando os braços.

Imagine a ausência de alimento, não por algumas horas, mas por dias.
Pense na ausência de audição e ter que viver sem saber o que é o som.
Pense nas diversidades que enfrentamos, e a capacidade adaptativa de cada um de sobrepujar as adversidades maiores.

Pense que, o que te separa daquele deficiente visual, deve ter sido um pequeno detalhe da vida. Pense em que a vida ainda não terminou e com o passar do tempo, pode haver reviravoltas mirabolantes. Pare, olhe e reflita. Há muito mais do que podemos enxergar, há muito mais que nossa percepção pode alcançar.

Há muito mais do que se pode mensurar. Percebemos nossa fragilidade na dor, nossa mortalidade no momento de fatalidades, quando o sangue que corre pelo corte feito. É a dor, é o que sentimos, além das alegrias e das rosas no campo. Há dor, em pequenos quartos, e em diversos cativeiros.

Não podemos esquecer quem somos; o que somos e de onde viemos. Ser invulnerável até o dia que se ferir, ser imortal até o dia em que ver a face viva da morte.
Receba o abraço como se fosse o
único, sorria como se fosse o último, esteja entre os seus como se não houvesse mais ninguém.

Perceba, és apenas uma sombra pálida. Pense. Só existe esse momento até o amanhã chegar. Enxergamos sempre mais o que queremos ver, do que realmente tem para se ver.

Abra os olhos. E veja. Só temos esse momento para ter todas essas percepções.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

não vou implicar com suas verdades...

Esta certo, não vou implicar com suas verdades. Não espere que eu entenda suas convicções, mas não irei desrespeitá-lo. Me de meu espaço e entenda minhas virtudes e vícios.
 

Está certo. Imaginar-se que esteja certo. Ter certeza em meio a tantas perguntas. Não se importe em querer mudar o mundo e sim em reconhecer as diferenças e dificuldades alheias.

Sentimento de egoísmo se aprende desde pequeno. É isso que aprendemos a carregar desde os tempos de berço. Não se importe em querer saber tudo. Não precisa dizer que venceu. Não estamos competindo. Não queremos sua derrota.

Esta certo, sempre em querer saber sobre o dia de amanha, mas entenda e compreenda além do seu pequeno espaço no mundo. É difícil, às vezes dolorido, mas tente. 


Tão certo quanto dois e dois é cinco, são as certezas absolutas que carregamos desde sempre. Nossa ideocracia, nossas experiências mal-resolvidas. Esta certo, esteja sempre certo... mesmo quando o errado pareça mais exato.

Vou tentar tirar meus pés das nuvens.


Vou tentar tirar meus pés das nuvens. Vou tentar não beber o vinho da nobreza. Quero sumir desse pasto, não quero viver nessas pastagens. Não quero ser seduzido por toda essa certeza. Aquilo que você mais deseja só se interessara em ser seu, quando você não o quiser mais. Quero abdicar do meu lugar nas vassalagens, mas não quero nenhum titulo de nobreza.

Não quero me deixar seduzir pelo vinho centenário, e não pretendo vir a morar nos aposentos reais. Meus planos não me permitem encontrar um lugar nessa corte.
Não devo me deixar levar pelas facilidades. Tenho um caminho aparentemente infindável longe dessas futilidades, e meu opositor mais cruel esta dormindo por tempo indeterminado logo à frente em seu forte.

Quero aproveitar esse sono, quero reinar em seu descanso. Um reinado de satisfação, sem coroa ou trono.
Quero cobrar toda a penúria, toda a lagrima derramada, quero deixar de sentir toda essa injúria e ver realmente como o sol brilha para nós, nessa forma imaculada.

Quero sentir essa alegria, quero estar junto aos outros e entender porque gostam tanto desse reino que sentem tanta euforia. Não entendo seu rei, e não pretendo usurpar sua coroa, só quero meu espaço e meu nome como deveria de ser, só mais uma pessoa. Quero ter a satisfação de saber os porquês e os poréns. Somente, nada mais que o simples, só para fugir da vida desses clichês.

domingo, 21 de agosto de 2011

Calma Coração!


Calma coração, é só uma batida por vez, não pense que é coração de beija-flor. Calma coração que são apenas os sentimentos a flor da pele. Descansa a tristeza no fundo da sala, pede para a ansiedade dar uma volta.

Calma pequeno músculo, não adianta bombear tanto sangue, pois não é assim que o corpo responde. O suor escorre, a energia se esvai, e você não conseguiu o que pretendia, liberou tanta adrenalina para que?

Calma pobre coração e deixa a massa encefálica trabalhar sua calma. Deixa o mundo dar um passo de cada vez, acompanha essa translação. Você precisa aprender com o tempo. Precisa se comunicar mais para não deixar o encéfalo esquecer.

Por cada passo, por cada emoção, você que trabalha incessantemente, ainda sim precisa relaxar, e perceber que o tempo não esta aqui para lhe vencer, nem mesmo esta competindo. Perceba pobre coração, que não são todos que possuem um coração de leão.

Peço-te calma, pois me falta palavras para te pedir o que quer que seja. Às vezes falta força para ignorar; e o mais grave, ainda lhe falta inteligência emocional para poder separar mundos que se colidem.

Calma coração, estamos apenas na metade da história, e a cada dia, é nosso destino que cavamos em jazigo perpétuo. Falta tão pouco, e o que incomoda é que a ansiedade de tudo se resolver logo.

Nos tempos de calma, se sente como no olho do furacão, esse marasmo que parece anteceder a tormenta. O coração vive em atenção, como suricatos observando a toca, sempre em busca de absurdos caóticos que venham a lhe acontecer.

Quando tudo lhe parece calmo, aí que a suspeita é maior. Quando tudo parece bem, é que reside o medo de algo ruim posso acontecer subitamente... por isso que, digo-te: calma coração! Não se alimente da ansiedade, que essa é venenosa.

sábado, 20 de agosto de 2011

Vilão Necessário!


Às vezes é necessário um vilão, para seu filme ter um final feliz. Um adversário para ser superado e se sentir melhor. Um oponente que o fará se superar e vencer a batalha. Às vezes é necessário ferir as mãos com espinhos, para sentir o cheiro das rosas. Sentir a dor do parto para ter o abraço de uma nova vida. 

Sentir a dor da perda para reconhecer a memória daquele que se foi.
Às vezes é preciso ter um inimigo em comum a ser vencido. Um obstáculo impertinente que parece invencível. Às vezes, não sempre...
Temos que enfrentar o inimigo, mesmo com o medo. 


A garganta paralisada, de onde não sai o grito, e a angustia fica presa dentro do corpo. E o pior, ter que engolir a seco certas palavras, para poder usufruir de algo maior. O pior é saber que realmente é necessário se ferir para passar por esse momento. É preciso enfrentar e ir além da vitória e da derrota.

Às vezes o inimigo vem bem a calhar. Um oponente é algo visto como necessário. O vilão é um dos motivos principais do livro. E o mal parece existir para que o bem pareça realmente bem. O medo de sentir medo atrapalha. O medo de se machucar acaba machucando também.

Que a desilusão sirva como aprendizado, mas que não deixe de almejar o quase impossível. Que o medo da queda não impossibilite de vez em quando de andar nas nuvens (providencialmente de pára-quedas). Às vezes, não sempre...

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Estamos cansados de estarmos sempre errados.


Estamos cansados de estarmos sempre errados. Estamos cansados de perder o último ônibus. Estamos fartos de sempre perder nos jogos ditos como de "azar".
Estamos cansados de sermos os cavaleiros errantes. Os esquecidos que possuem Alzheimer. Cansados de sermos os príncipes sem reinado que viraram sapo. Os flagelados que sofrem de indigestão.

Estamos sem ânimo para assistir novas coroações, ler cartas de amor ao luar e mandar beijo para a sogra ao vivo na tv. O último suspiro sempre foi dado por nós. As lágrimas que caíram passaram pelos nossos rostos. As rugas do rosto não escondem a imaturidade presumida.


Os erros ainda são nossos amigos, e agora nos vemos como crianças crescidas, assim como nossos pais. Sabemos dos erros e inseguranças, sabemos dos medos e os confrontos infindáveis que nos perseguem. E agora, percebemos pelos olhos nos espelhos, como estamos cansados disso tudo.

Vivemos desconcentrados e fora de foco, a atenção é repartida entre diversas opções. Nossa opinião não vale mais como valia. (Talvez nunca tenham nos ouvido). Só esperamos as bestas passarem de carro gritando e disseminando seu ódio.

Sempre esperamos: o ódio passar, o desejo latejar, o mundo girar, o senso fictício de justiça nos alcançar e a forca de vontade se esmorecer. Só nos basta esperar, reclamando como “velhos-gagas imaturos” e sermos o que já estamos sendo... Cansados de tudo isso.

sábado, 6 de agosto de 2011

Queria cessar toda a tristeza.

 
Queria cessar toda a tristeza, mas como viveria o mundo só de alegria?
Queria poder deixar a dor pra lá, mas como viverei só de prazer?
As sensações se perderiam no mundano. Os sonhos seriam o cotidiano (para que dormir afinal?)


Poderia deixar de chorar, mas como seria viver só de risadas?
Se meus dias fossem somente sol, as plantas não morreriam de sede?
Queria que não fosse o idealismo tão extremista. E que não fosse preciso culpar os anjos e absolver os demônios para poder se exaltar os idéias super-humanos e inalcançáveis.

Queria não ter que discutir com quem amo, mas como seria nossa vida vivendo somente da “paz”?
Quando a sensação se perder, quando a realidade for aquilo que apenas “se acha” que lhe parece melhor... Até parece que está no olho do furacão, aguardando a destruição em meio a uma falsa calma. Como sentir o prazer sem sentir a dor? Como saber o verdadeiro sabor dessa vitória?

Em momentos ruins dizem que nem tudo é feito de cravos, pois há rosas! Em momentos bons, devemos também perceber que ainda existem cravos, nesse mar de rosas.
O que devemos, é vencer a morfina, e sentir a dor. Viver e vencer, da forma que pudermos fazer. E os sonhos... Serão para sempre sonhos, a serem realizados como ideais. E quando chegarmos ao ideal, o que nos faltará então?

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Quem venceu?


Quando dizem “fulano venceu na vida...”, o que espera pensar sobre isso? Venceu qual oponente? Estava competindo com quem? E qual foi o premio?
O premio é substancial ou sentimental? Confundimos muito o “vencer na vida” com sucesso ou bens materiais.

Impomos-nos competição com adversários imaginários.
Quem são os inimigos? A cada dia, um inimigo que deve ser derrubado. A inveja mora ao lado da admiração. Na verdade, o verdadeiro inimigo reside dentro de nós.

Os outros são apenas obstáculos passageiros, nem isso talvez. Eles não querem nossa derrota: querem nosso cargo, nossa namorada, nossa vida. A inveja que fazem te odiar é a admiração encolhida e malcriada dentro daquele encéfalo. O grande e pior inimigo é você.

A verdadeira vitória seria se sentir vitorioso. Não precisa necessariamente vencer alguém, mas “se vencer”. Ultrapassar seus limites, enterrar seus preconceitos, perder e ainda saber aproveitar a derrota para aprender. Obter de toda forma de poder, tudo que lhe possa ser útil e saber descartar os 97,65% que é inútil para todos.

A vitória na vida, não se dá pelo seu bem ou status, não se dará pelo comentário de alguém ou reconhecimento da imprensa. Dar-se-á por você, no minuto que parar para pensar sobre seus objetivos em vida, e ver o quanto conseguiu, e quanto teve que perder para aprender.

Sinceramente não creio nessa competição desleal. Estamos disputando sem precisar vencer um ao outro. Os adversários se modificam com os anos, mas a sensação de estar sempre correndo atrás de alguma informação ou recurso para não ser “passado para trás” ainda persiste. No inconsciente e consciente geral. É ensinado para todos como lema, e a recompensa será as glórias infinitas e o regozijo dos Deuses.
(Ainda espero pelo dia que a satisfação pessoal ainda seja um objetivo em comum!)

Perdas e vitórias.



É preciso perder, para dar um valor maior a vitória.
Sentir a dor, para reconhecer que nada mais o machucará.

Saber o limite para poder saber até onde ir.
Caminhar sem ter certeza de onde quer chegar.
Lutar sem ter a consciência do objetivo.

Entender todo o malefício, para poder reconhecer o que há de bom.
Aproveitar dessa brisa no rosto, sem ter que tenha que perder sua aparente liberdade.
São tantos sonhos que não sabe mais como acordar.
São tamanhos obstáculos, que nem imagina como ira acabar.

Só um pensamento fixo de que tudo pode dar certo.
São a carne tremula, e a voz engasgada, o temor nos olhos escondidos por de trás da Iris. As duvidas estão mais que vivas. A tristeza se esconde nas fraquezas, no calcanhar de Aquiles.

Só sentindo a dor, para saber como é bons os momentos de prazer.
Só perdendo o rumo, para agradecer o horizonte que se forma no caminho.
Depois de tantas duvidas, dores e lágrimas... ainda persiste um pouco disso tudo.

O corpo e a alma não sentem tanto quanto antes, e a idade pesa na consciência.
Só apanhando para perder o medo dos golpes... A cada golpe, é o medo que cai.
Ter que se lembrar de tudo que foi perdido. Ter que se lembrar de tudo que não se pode perder mais.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Às vezes vem uma amargura...



Às vezes vem uma amargura, uma falta de ser.
Às vezes vem uma má vontade combinando com preguiça, sem nada para fazer.
Por vezes o chão escapa por falta de seriedade.

Por vezes nada muito nos importa, nem a ansiedade.
De noite, no silencio dentro de si, ecoa dúvidas que não queria ouvir.
De noite, dentro de si, há situações que não queria sentir.

Falta muito para se ter razão, falta muito para se sentir seguro.
Falta confiança nesse mundo cão, falta confiança no que há no futuro.
Nenhuma lágrima te faz falta, não adianta se arrepender do passado.

Nenhuma ação é dada de mão beijada, e sempre carregarás seu fardo.
Não há mais o que lamentar. Só se pode esperar algo de bom pela frente.
Não há mais o que lastimar, de tantos incidentes, só resta esperar e ser mais prudente.

Depois de tudo é o coração que teima e se estremece em dúvidas.
Depois de tudo, deve sentir-se bem e a vontade com todas as renúncias.
Para cada ato, uma escolha e todas as escolhas têm seu peso.
Para cada ato desse enredo, é preciso ter esperança de no fim se encontrar ileso.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Um sonho milionário.


Muitos pensam em ganhar na loteria. Fazer aquela “fezinha”, mesmo sabendo que a chances são infinitesimais, o ser ainda tenta lutar contra a razão e a lógica, imaginando resolver todos os seus problemas financeiros na vida, ganhando na loteria.

Imaginar que vai lograr sucesso onde milhões não conseguiram.
Imaginar que vai ser triunfante e até mesmo que não existe nenhuma forma de controle ou manipulação de resultados na famigerada loteria.

Essa fé que move o ser é fantástica. Sempre espera por algo inalcançável, sempre espera pelo super-homem voando sobre sua cabeça.
Imagina o impraticável e o impossível, em uma forma quase irracional, transforma todo esse pensamento em um foco único que foge de sua realidade, quase como um escape de seus problemas criados e vivenciados por ele mesmo e por outrem.

Sonhar com o impossível quase faz parte do ser. Anda nas nuvens como se fosse a calçada de sua casa. E essa fé inabalável que move filas intermináveis no último dia. Parece que é um pensamento quase subconsciente, de que é esta a única saída, ou o sonho que precisa ser alcançado.
Diferente de planos com metas e estratégias ao longo dos anos, o ser apenas sonha na forma que o único movimento em ganhar, é ter fé e ficar na fila.

Os séculos se passam e ainda temos os mesmos instintos que nos unem perante a evolução. Passando de Adão e Eva, e passando pelos neanderthals, continuamos com o mesmo medo do fogo (apesar de agora conseguimos atear fogo a prédios), e ainda precisamos ter fé que algo sublime vá acontecer para que resolva nossos problemas... Como se o “universo onisciente” não tivesse nada melhor para fazer.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Idealizando idéias...



"Hoje em dia, em suma, idéia significa ou um modelo das coisas sensíveis enquanto objeto do pensamento e da razão (λόγος - logos) ou, noutra acepção, a representação mental de alguma realidade externa, ocorrência, objeto concreto ou abstrato, que a mente constrói com determinado propósito, mesmo o da sua simples representação"
Idéias podem mover montanhas. Simples idéias fazem arquitetos esboçarem o projeto de um prédio. Apesar de todos os anos de estudos, sem inspiração e idéias nada se concretiza.
A idéia, pai dos conceitos. Aqueles velhos conceitos que vem criando gerações. São as idéias, que moldam as percepções.

Desde pequenos planos a multinacionais, todos bebem da mesma fonte, apenas são idéias concretizadas.
Nossa realidade são idéias, consolidadas, pensamentos fragmentados reunidos em formas únicas. Nossas idéias é que moldam nossas percepções e dizem como é o mundo a nossa volta, são as idéias que construíram todos os inventos humanos, e as teorias racionais em qual vivemos. 

Tudo a partir de pensamentos, emaranhado de pensamentos que se fundem para se criar uma idéia, quase que em forma de epifania. Um mundo em constante mutação a partir de idéias. Muitos hoje parecem ser escravos das idéias de outrem. Idéias que são forjadas como verdades únicas. Idéias estas que são utilizadas como única forma de se pensar. 

Há grilhões disfarçados aos nossos pés, restringindo nossas ações e vontade. São apenas idéias, pequenas idéias que se juntam como uma pequena bola de neve descendo o Himalaia.
Quando pudermos perceber que nossas pequenas e humildes idéias têm força irresistível, quando um dia percebemos que podemos tanto quanto outros puderam tempos atrás e inovaram o mundo com idéias simples, somente quando percebemos, que tudo que existe consolidado a nossa frente é baseado em conceitos. 

E esses mesmo conceitos que se encontram de forma petrificada e inerte, é dessa forma para nos “educar”e se mostrar como se fosse uma lei, para que seja apenas obedecido e vivenciado para sustentar o mundo de poucos. Nossas idéias são vendidas em supermercados e financiados em forma de moedas.

Nossas idéias são abduzidas ou sequestradas para que não tomem o lugar de outra idéia na prateleira desse supermercado gigante que se chama mundo.
As idéias são boas quando obedecem as ordens e os preceitos pré-existentes que devemos obedecer sem saber ou reclamar.