quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

O Raio Idiotizador!


O raio idiotizador foi teorizado a séculos, mas fora nos dois últimos é que pode ser construído. Cientistas loucos puderam por em práticas seus planos mirabolantes. Vilões inescrupulosos utilizaram essa arma para atacar o pobre povo. O raio idiotizador ataca em amplo espectro, como se fosse por sinal de microondas. Ele parece ser invisível, mas os efeitos são notórios e devastadores. Só podemos sentir quando esse atinge seu alvo.

O raio idiotizador não discrimina por etnia ou status social e seus efeitos são sentidos por uma vasta camada da sociedade, a ponto que, parece impossível vislumbrar uma forma de imobilizar esse raio. Os vilões, criaturas malévolas e diabólicas, utilizam satélites e torres com antenas poderosas para disseminar esse mal.

 Um dia esse "O raio idiotizador" foi idealizado com outros propósitos, mas como vivemos em uma realidade que os heróis já nascem mortos, dependemos somente dos vilões que lutam ora entre si, ora se aliam... em uma dança que ensaiam até o cansaço!
O sinal por vezes enfraquece e o raio idiotizador, titubeia, mas logo volta com força total, pegando os mais fracos e frágeis do bando.

A esperança é que uma nova geração nasça mais forte e resistente aos efeitos do raio e que possam crescer sem terem o cérebro refém da maldade dos vilões cruéis e controladores. Os raios atacam por diversas vias, atacam os olhos, os ouvidos, até se infiltrar no cérebro e tornar a massa encefálica um pouco mais inútil que de costume. É um bombardeio contínuo que raramente se tem um alívio. Estamos reféns eternos de poucas inovações que sejam suficientes para enfrentar o "raio idiotizador".

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Predomina a Indiferença!



Predomina a diferença. A diferença entre riqueza e pobreza deve persistir. Pobre do mundo que nasce da vagina errada. Perpetua suas chances pelas telessenas da vida, por ora, tente a mega-sena acumulada, pois um em cada 10 milhões acertara os números da sorte.

Predomina a diferença. Étnica, mas antes fosse apenas social, seria mais simples de julgar. Não se pode assumir os erros, apenas fingir que tudo que ocorreu faz parte do passado e hoje temos condições iguais (basta querer!).

Predomina a indiferença. Basta ter que se torna poder. Abaixam a cabeça para aqueles que possuem e lhe dão toda razão, quem sabe no futuro se torne um deles, e tenha um pouco dessa razão também?

Deixe a TV ligada e adentrar toda a sua cultura para dentro dos seus olhos e ouvidos. Deixe o jornal dizer tudo que é verdade, deixe de pensar por si só, pois esse fundamento por si só não tem razão de ser...e a simples palavra "razão", é apenas mais uma palavra no meio do dicionário.

O mais certo é acatar a ordem, esquecer o que quer e ser aquilo que seja mais viável de forma definitiva. País rico com milhões de pobres. Avança em tecnologia de sistemas enquanto se torna penúltimo no ranking global de educação. O importante é manter as diferenças certas e ser até certo ponto mais do que indiferente. A inteligencia morreu e nem sequer entregaram flores a viúva...

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Os Níveis Tróficos da Sociedade Antropofagica

 

Muitos já falaram o que vou apenas reafirmar. Essa desigualdade existe a milênios e perdura sob controles emocionais e intelectuais que interagem modificando os níveis tróficos sociais.
A cadeia alimentar antropofágica humana se mantém em três níveis principais:

(1-) Aqueles que se fodem quase nada; São cerca de 1% da população global ou menos, nascem com o cu virado para a lua; são mais decompositores do que predadores. É a elite da elite, e fazem com que o universo gire em torno de sua órbita. A mídia e a organização política (esquerda, direita, centro e meia-lua pra baixo) servem-a, tendo inclusive membros participantes dessa "polis". Tudo é construído para que seja feita vossa vontade. Comerciais em revistas e em TV, são direcionando os seus lucros, que são maximizados por leis que farão seus sorrisos se esticarem. São naturalmente sangues-azuis, seletivos na ascensão de novos membros e perpetuamente conservadores.

(2-) Aqueles que se fodem marromenos. A classe média é média. Intelectualidade mediana, status Quo mediano e pretensões megalomaníacas. Os sonhos são sustentados de que um dia será a "Elite da elite", e esnobarão todos os outros membros da classe média. Existe uma transição no momento, aumentando esse número e modificando sua qualidade. Costumes, ideologias e crenças, os mantém controlados em seus sonhos de aspirar a riqueza. São medianos até no sonhar. Apesar de possuírem conhecimento e técnica, travas ideológicas os mantém em seu nível trófico...rosnando baixo!

(3-) Aqueles que se fodem demais. A última classe é a mais numerosa, e é na verdade o rebanho para ser: abatido, controlado, persuadido! São controlados e detêm nome de raça (pedigree quem tem é a classe média), são conhecidos como proletariado, do sufixo "prole", daquele tipo de animal que só se reproduz para sustentar os luxos da rainha do coletivo. São limitados desde o crescimento, são números em estatística, ora são vilões, ora são mocinhos. Vivem na margem da sociedade, mesmo eles sendo a maioria da mesma. São pasto dos decompositores, e o motivo de repulsa da classe média.

O marromenos certo seria uma equidade de controle entre classe média e classe elitista, com uma ascensão do "gado" para a classe seguinte. Diferenças sempre vão existir e é nessa base que se cria a sociedade com seus preconceitos e estereótipos. Deve-se quebrar a pirâmide e começar a trabalhar com trapézios sociais. Enquanto a "se foder", é uma qualidade inerente a espécie semi-sapiente humana.

Nasceu?! Então prepare para se foder em sua existência. O que vai regular o nível de fodelância na vida será o tipo de berço que te aguarda quando for abortado nesse mundo. Uns nascem em berços feitos de madeira nobre, outros em manjedoura e outros em carrinho de bebê reciclado do lixão.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Desapontamento mora ao lado...



A tristeza bate a porta de mãos dadas com a desilusão. Crer que talvez exista um Deus que acolha tanta mágoa e raiva para exorcizar esse corpo.
O chão se perde diante dos fatos, o mundo rodopia de forma surreal. 

O rosto daquele que amamos mente sem dó, impávido, não demonstra misericórdia aos sentimentos que colhemos desde a infância.
Resta ao corpo absorver o ódio e acumular com um jaz sentimento latente. Resta a mente tentar descansar envolto a mentira, e tentar se negar de tudo que sabe.

 Precisamos de mais entidades misericordiosas para orar. Mais força para poder descarregar em vão. Mais sentimento para desapontar. Muito mais tristeza que faz o coração quase parar.
Desilusão mora em sua casa, veste suas roupas, e vive ao seu lado desde os tempos mais infantis. 

A realidade nunca deu trégua. A afirmação é que dia a dia, perdemos toda aquela inocência que tentamos proteger, e só resta aquela mistura de raiva e tristeza...

E agora, quem irá nos proteger?



Não se engane,  existe uma grande possibilidade do Deus para que você reza, não ter consciência da sua consciência ( se ele pelo menos existir ). Não virá o herói vencer o vilão no final do filme. Não terá casamento no final da novela. O mocinho morreu com um tiro na barriga enquanto esperava o ônibus. Não adianta chorar que seu pranto não apaga traumas. 

Só existe um caminho, e não é esse que estamos seguindo. A liberdade é ilusória, apenas para não criar desespero coletivo, pois enche-se a vida com qualquer tipo de informação e desejo e dá-se a impressão de que isso fará a pessoa feliz e será suficiente. Não será e não fará! O "não" será a palavra onipresente, junto com os sentimentos de desilusão e o fracasso pessoal camuflado, a derrota conseguida como vitória pessoal.

Não há fuga certa, o maior escapista de todos os tempos sofreu com os mesmos grilhões. Os peões estão espalhados a volta e mesmo aqueles que se acham reis e rainhas, não se percebem que também são peças com jogadas marcadas e quando o jogo ficar entediante, serão guardados juntos aos peões com o tabuleiro empoeirado.

A consciência é perene, fraca e praticamente involuntária. Nascemos perfeitamente imperfeitos, vivemos sem saber porque (ou achamos que sabemos por alguns períodos) e morremos sem querer, mesmo sem saber o que significa realmente estar vivo!

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Qual o tamanho dos sonhos?



Qual o tamanho dos sonhos e até quando se inspirar por eles? Quando aceitamos os desígnios e lamentamos os sonhos não concretizados? Quando deixamos de aspirar e transformamos os "sonhos" em apenas descanso noturno sobre a entediante vida?

Aspirar algo, imaginando que será o ideal, remando contra a maré e sendo queimado por águas-vivas. Em algum momento, nos damos com satisfeito, e paramos! Sentamos poltrona na pedra, como se fossemos reis. Um reinado de comodismo e superstição.

Quando a imaginação se acomoda com a realidade, e tudo que se pode fazer é aceitar, resignar e ser o que dizem que deve ser bom para você. As sensações são imediatistas, onde a busca incessante por respostas, esbarra na falta de motivação, e o mundo que gostaria de ter se torna parte do que sempre tentamos não ser.

Até quando tentar? Quanto de sangue derramar em uma luta que não sabe que terminará? Em que momento nos encontramos no desfecho do destino, que veremos que sonhos são apenas para aliviar o subconsciente e dar apenas um alivio a uma vida incessante e antirracionalismo? Temos a conta e a força que se esvai ano a ano...

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Guerra secreta (não muito!)


A guerra é secreta, deflagrada pelos corredores úmidos de presídios, eternas "faculdades", onde os alunos que formaram o "partido" rompem acordos ultra-secretos com os "botas".
Bruxos se tornam ninjas, a guerra chega aos civis, mas a contrapartida é desordenada, enquanto o partido parece mostrar uma coesão caótica que faz inveja em qualquer organização militar. A guerra é fria e o sangue é quente. Todos são suspeitos em potencial. Aqueles que se fardam para defender e policiar, se encontram a mercê de um inimigo aleatório e por vezes, indeterminado, quase invisível. 
 
Não existe acerto de contas, são apenas missões e recompensas. Tiro ao Álvaro.
O governo que outrora se rendeu a convenção do terror, se mostra incrivelmente inábil em agir e contra-atacar. Os "cabeças" estão confusos, enquanto os chefes do partido organizam a investida de forma surreal.
O medo é a maior arma dos chefes do partido, e alastram o medo pelo ar, que se sente o cheiro como se fosse uma latrina imunda. A solução humanamente viável é inviável. A eliminação dos problemas esbarra na convenção e ética de um estado que não mostra (ou não sabe) como reagir e trabalhar com tal ética.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Manual de Controle - capitulo 4 - Saúde e Educação.


Sustente o sistema de saúde de uma forma precária para que a maioria se sinta compelida a utilizar saúde privativa. Fomente um estilo de vida consumista, baseie o sistema financeiro do país na vontade de querer ter o que não poderia ter, utilize alianças com bancos para financiar sua ideologia, utilize o horário nobre para dissipar sobre a vontade fraca da população noticias sobre os grupos empresariais que sustentam o ciclo vicioso de consumo.

Enalteça as suas qualidades de um ponto de vista inexistente e fantasioso. Agrade ao público da melhor forma possível pois não deve faltar pão no meio do espetáculo. Crie ações paliativas e utilize seus recursos voltados a aqueles que possuam maiores recursos as suas causas.

Dê ensino básico e dê algumas opções para que os mais destituídos possam se sentir gratos de terem "oportunidade" em algo que deveriam ter por direito. Ai está a "chave", se puder utilizar finanças publicas, utilize na forma de "maquiagem", construindo obras aparentes e criando opções com recursos publica e obrigações regidos por lei ou consenso de sua maioria.

O importante é agradar seus "patrocinadores", mas nesses não se deve confiar plenamente...mantenha opções ou estude concorrentes internacionais ou nacionais que possam lhe fornecer mais lucro em negociatas.


Manual de Controle - capitulo 3 - Crença milagrosa!



O ópio do povo, por onde deságua suas crendices e desilusões que escapam da realidade. A verdadeira válvula de escape que mantém todos coesos nesse complexo emaranhado da vida. A religião deve ser tratada com respeito e certa adulação para obter alianças preciosas. Não é preciso acreditar naquilo que vende.

Leis e regimes foram criados e impostos vislumbrando certas crenças, então nada mais apropriado do que se aproveitar dessa força no imaginário da população.
É preciso ser amigável e persuasivo ao passar sua mensagem, e existem técnicas corporais e vocais que podem passar informações para o subconsciente para melhor absorção de nosso foco.

As crenças devem ser enaltecidas para obter a gratidão e simpatia dos mais simplórios, não se deve nunca contrariar uma religião ou enaltecer uma perante a outra, faça-o apenas de forma camuflada para que a mensagem chegue de forma coesa ao publico alvo.

Não podemos discutir religião, mas podemos subvertê-la aos nossos propósitos e utilizando os princípios das mesmas para alcançar nossas metas pelo seu intermédio. Conhecendo o público alvo é mais fácil “orientá-los” a seu bel prazer. Aproveite o folclore e as crendices da cada religião para alcançar o oculto e o inimaginável.


Manual de Controle - capitulo 2 - As Luzes da Comunicação.


A comunicação pode ser controlada impiedosamente, vinculada à empresas parceiras e convenientes com ideologias políticas que nos favoreçam. Pode-se bombardear a população com idéias massivas e obter um retorno favorável em sua maioria.

A repetição da informação fará com que seja assimilada na melhor forma possível. Utilizar a imprensa como se fosse um órgão “do cidadão”, como se nele fosse a voz da população.
Manter a opinião pública sobre influência e possível controle é o ideal para moldar as relações públicas e favorecer ações políticas que sejam recíprocas as nossas demandas.

Utilizando a repetição até o cansaço e controlando as vias de comunicações, estreitamos opiniões e obtemos algo que esteja a nossa vontade. O “livre arbítrio” e a “opinião” devem ser preservados, claro, moldadas ou apenas instigadas pelas nossas vontades e opiniões que tragam retorno ideológico e econômico para nós. Demonstrar um herói e um vilão para que o povo possa tomar partido e ver a justiça sendo feita, criando um antagonismo irreal e satisfatório a nossos fins.





domingo, 14 de outubro de 2012

Manual de Controle - capitulo 1 - Povo Meu!



Com o povo pode ser feito qualquer coisa, desde que respeite sua religião, o futebol e o carnaval. Mantenha seu ópio intocável. Tudo pode ser realizado em doses homeopáticas, mas que surjam efeito delimitador mais a frente. Pode-se manipular, concedendo algo vital de forma incompleta para que ainda haja pendencias a serem realizadas e demonstrar que são dependentes das migalhas que lhe são ofertadas.
O sonho é ideológico, pode-se suprir sonhos de consumo aqueles que aspiram algo e que não sabe o que é ao certo. Sustentar pequeno vícios, desde que não sejam altamente destrutivos, pois podem acabar perturbando o equilíbrio de diversas comunidades.
Deve-se dar a ilusão do sucesso e de como obtê-lo, fomentar o desejo e fornecer a matéria de tal ambição. Demonstre que possuem livre-arbítrio, mostre a alguns que estes são manipulados, e que ainda sim estão cientes e conscientes de tudo que podem mudar.
Dê o pouco de que precisam e estude a melhor forma de mantê-los dependentes de suas ações. Um povo feliz e ainda sim sofrido, é a chave do sucesso. Convença-os com suas próprias palavras e metodologias, utilize de suas crenças e enalteça o espirito batalhador para obter hesito completo em sua empreitada.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Ópio do Povo.



Sou fã de futebol, grito pelo meu time, torço pelo gol...mas não consigo mais me negar a ver tanta inversão de valores, manipulação de empresários e de interesses próprios. A seleção que reflete um sentimento patriótico raro, é gerida por um órgão que poucos sabem como funciona e a quem responde. Gritamos gol e quebramos patrimônio publico quando nosso time perde, enquanto somos manipulados paulatinamente pela TV e revistas. Até parecemos omissos, ou só sentimos urgência em agir em assuntos fúteis como futebol ou carnaval.

O que deveria ser um hobby, acaba sendo uma válvula de escape de nossa incapacidade de resolver problemas que postergamos ou fingimos não ver. Problemas sociais e políticos são varridos para debaixo do tapete.
O ópio do povo nunca foi tão ópio quanto agora. Nosso individualismo não permite união a não ser para gritar gooool!
Nossa indignação é pelo salário do jogador, e não de deputados que não exercem sua função e utilizam dinheiro público para suas negociatas. Nos revoltamos com futilidades e assuntos genéricos, e o social que deveríamos nos preocupar, é subjugado e atribuído a agentes ocultos a culpa negligenciável.

Temos o time de coração, a paixão, a raça e a habilidade, mas não devemos deixar que sejam o principal de uma população. Não podemos ser apenas o país de “Samba, carnaval e futebol”.
O pão e circo, ficou refinado...agora são brioches e o circo é de Soleil!Não podemos nos ater a sermos ufanistas e devemos nos concentrar em problemas que deveriam gerar revolta tanto quanto um time cai para a segunda divisão!



Beleza Sentida.



Há beleza que é sentida, beleza que pode ser imaginada, enaltecida, vislumbrada ao horizonte, amada de forma platônica. Mas a beleza nada é mais do que um consenso social, quase uma imposição de valores: do que é bonito ou feio; bom ou ruim; certo ou errado.

Quem diz primeiramente que determinada pessoa é bonita? Antes mesmo de formamos uma opinião, carregamos conosco toda uma carga de conceitos desde crianças, imagens idealizadas de uma minoria que imagina aquilo que lhes parece ser o agradável. O hedonismo é embalado e vendido em cartazes, pôster e comerciais de TV.

Não é questão apenas de consumo e valor econômico, vender cremes e formas impossíveis para todas as pessoas. É a glorificação do ego, celebração máxima do reflexo de Dionísio para que todos possam enaltecer aquilo que é pré-definido como belo. Adônis se sentiria feio em meio a tamanha pressão sobre sua beleza.

Há padrões de beleza para diversos grupos étnicos e sociais. Há países que enaltecem mulheres acima do peso, como simbologia de saúde e fartura, assim como há culturas que enaltecem mulheres alvas com seios fartos...

Os diversos tipos de beleza são demonstrados a quem quer olhar, e a verdadeira beleza pode estar perto de nós sem mesmo sabermos, e não enxergaremos, por imposição daqueles que julgam algo bonito ou feio, insegurança por assumir uma beleza que não esteja em conformidade com a maioria, ou por se sentir se “marginalizando” por achar o belo, algo “feio”!

Além da superficialidade da pele, dos traços que cativam, também existe a beleza que poucos demonstram por medo de retaliação, de qualquer tipo de inveja frustrada. A maior beleza é aquela que poucos conseguem enxergar a olho nu a primeira vista, e essa beleza é a que perdura por mais tempo que a beleza que enxergamos sobre a pele, olhos e lindos cabelos.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Despertar da Consciência "_EU_"


Maior que a pergunta: "Porque estamos aqui?" "Deus Existe, e se existe, existe o capeta?". Maior que a necessidade de apenas querer saber, ou de se vangloriar com a resposta, é a sensação de certeza. Sem fantasias ou crendices, apenas a certeza verdadeira daquilo que sempre procurou. Não é a existência de Deus ou do Capeta, e sim a existência da consciência.

O porquê de ser consciente da própria consciência. Ver e vivenciar os erros como um protagonista que não consegue mudar o desfecho da história como em um RPG. Saber de sua própria existência, vivendo-a e esperando pelo desfecho final.  Conviver com as dúvidas e o seu ponto de vista defectivo e simplório sobre a concepção do que é a realidade e do que tens sentindo sobre a pele e seus sentidos.

O porquê da consciência? Qual o motivo a faz existir e moldar a sua personalidade em algo que se consegue definir como pessoa? O momento da percepção, no fatídico momento em que se percebe como pessoa inserida em um contexto social. Os fatos, acontecimentos que se relacionam com você e sem você. Amizades, amores, vidas cruzadas, momentos de meditação... Qual o propósito de se perceber sobre tudo que se acarreta sobre sua pessoa?

Os limites da consciência se esbarram nas limitações humanas e suas percepções. A realidade que vivemos e que nos acaba moldando, pode também ser moldada. A perspectiva que temos provindas de nossos sentidos podem criar uma realidade diferente a nossa capacidade cognitiva. A forma com que pensamos, com que vivemos e como tomamos nossas ações podem ser moldadas tanto pelo nosso consciente quanto pelo subconsciente. 

Mas e o que faz nossa percepção esbarrar em nossa identidade criada, nosso conhecimento adquirido e por fim, a consciência que percebemos tomar forma e tomar posse de nossas ações? Qual o objetivo do saber de sua própria existência?

Essa distinção talvez seja a mais importante dentre os animais, e ainda sim, o termo "ser racional" não seja completamente eficaz sem se perceber como individuo inserido em um meio, uma realidade e qual papel exerce em tal meio e que diferenciação ou propósito aguarda a sua percepção existencial.

Há diferença entre as pessoas inteligentíssimas com as que se perguntam em algum momento sobre o despertar de seu ponto de vista. Pessoas cultas, mas que não se aprofundam em seu próprio ser, em busca de conhecimentos, se rendendo a facilidades e crendices milenares pré-formatadas a sociedade, talvez seja o primordial motivo da evolução de certos tipos de dogmas. 

A comodidade de não querer saber a verdadeira resposta que pouquíssimos procuram, sejam por medo de se perceber quem realmente são ou por medo da desilusão do que encontrarão como objetivo de sua consciência e existência. Porque "eu" sou "eu"?





segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Máscaras e Fantasias.




Há um baile de máscaras, um baile que celebra a fantasia, como o carnaval de Viena de outrora.
As máscaras contemporâneas são aquelas que colocamos, para que as outras pessoas mascaradas se sintam mais a vontade perto de suas mentiras.

Nos tornamos parte de um todo. Um todo fantasioso e mascarado. A hipocrisia é escondida atrás de máscara e a fantasia das mentiras inventadas para nos tornamos inspirados em seguir adiante no ciclo de penúria.

Acreditamos em fantasias de ganhar na loteria acumulada, achar a pessoa perfeita ou acreditar em seres mágicos invisíveis. Acreditamos em tudo aquilo que faz com que nosso cérebro trabalhe com o “aceitável”, uma razão, a racionalidade humana na caótica existência irracional. Somos especiais e mágicos, somos muito mais que macacos, mas precisamos esconder quem realmente somos para agradar a outrem ou se adequar a um meio hostil.

Devemos engolir a droga que ameniza a dor, devemos acreditar nas melhores mentiras imaginadas, em livros de regras que possuem mais de 3 mil anos, precisamos nos inspirar em tudo que já foi copiado. E colocar as máscaras, sorrir para a foto, sorrir para a chefia e ordenhar a vaca para o leite de amanhã. É preciso seguir tudo que já foi feito, obedecer às regras e dormir calado, fantasiando além dos sonhos sobre tudo que poderia ser possível. Um baile de máscaras eterno!

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Carrocracia.


O estereótipo que envolve nosso cotidiano é o do consumista. A ideologia que cerca nosso mundo é a do dinheiro. Quem tem mais dinheiro, é mais importante, uma pessoa melhor e que fez por merecer todos esses valores, abençoado por Deus. (pensamente muito simplista do paradoxo mundo voraz que vivemos)

O que nos é dado para consumir, consumimos. Reclamamos, xingamos, batemos o pé, mas acatamos como marionetes. Lacaios sem vontade própria, mas com estilo! O importante é ter aquele carro do ano. O modelo de desenvolvimento industrial se apoia atualmente na venda de carros. A “carrocracia” é o que domina as ruas e as mentes de milhões de adultos.

Financiar um carro, ter conforto e independência, um pouco de status e não é que o mundo te olha com outros olhos? Um carro novo, moderno atrai atenção das pessoas fúteis como as flores atraem abelhas. Como fezes atraem moscas; O conforto e individualismo é vendido em ritmo alucinante, pois é a base da nosso mercado consumidor.

Manter as vendas altas, sem se ater com “tudo que chega ao ápice, decresce...”, ignorando todos os ciclos que o mercantilismo/capitalismo teve durante sua história, e principalmente, ignorar o absurdo de que é encher as ruas de carro que não suportam essa demanda. Mas se investissem em transporte público será que seria melhor? - Mas como investir em algo que decairia o propósito maior do governo? O planejamento é feito por especialistas não muito especiais.

A revista Forbes ridicularizou o preço dos carros vendidos no Brasil, dizendo que se paga até quatro vezes mais pelo modelo “básico” de lá nos EUA. Isso com queda de IPI, incentivo fiscais e tudo mais...tirando todo o lucro das fábricas/revendedoras, tirando o montante que o governo leva, e ainda o lucro surreal do financiamento dos bancos (quem compra carro a vista?), sobraria talvez, um carro barato. 

Infelizmente, um indivíduo é inteligente, mas um montante deles é apenas um rebanho. Vai fazer barulho, reclamar e por final acatar. Vai comprar o carro bonitinho independente do preço que esteja, e vai trabalhar indefinidamente para pagar essa pendência. Tudo em nome do conforto e luxo. Lindo!

Escravidão está fora de moda!


A escravidão acabou não pelo apelo emocionado de abolicionistas, tampouco por acharem desumano o tratamento dado aos negros escravizados. Foi uma mudança ideológica que tinha por meta gerar mais riqueza e ostentar a ascensão de um império baseado nos primeiros passos da revolução industrial. Não foi ato de boa-vontade e não teve nenhum romantismo!

Queriam trabalhadores remunerados, um gasto seria empregado para pagar esses homens e ainda sim, seria criado um mercado amplo de compra e venda. Teriam milhares de pessoas com pouco dinheiro, trabalhando e gerando renda para impulsionar esse mercado. Criasse então um "funil" onde sairia pouco, e entraria muito! A concepção de lucro do mercantilismo atual era débil perante a essa nova onda que seria tomada em escala global.

Era necessário modificar a linha de produção artesanal e colocá-la em série. Fabricar em larga escala e montar turnos de 12 a 16 horas de trabalho. O alimento seria distribuído pela indústria e teria seu preço tabelado. As pequenas fazendas se tornariam parte de uma grande empresa. As terras seriam parte de um grande latifúndio. Os trabalhadores teriam ate nome próprio generalizado, "proletário”... Aquele que se reproduz. Uma classe inferior que está a serviço do consumo e do trabalho pesado.

Nasce e morre para trabalhar em algo, criar filhos e comprar bens bonitos e modernos. Eis a grande razão existencial para muitos. Nos fins-de-semana, festas, e algum tipo de droga legalizada (como álcool e cigarro) para confortar o peso do ciclo existencial sem fim. Sexo e reprodução para manter as linhas de produção e prestação de serviços menores. Futilidades na TV e manipulação nos jornais para alienar e adestrar a quem quiser ser adestrado. Praticar algum esporte, talvez, para impulsionar a produção de substâncias como a endorfina ou ter uma melhor recaptação da serotonina, para se sentir melhor na realidade que enxerga.

Rezar por algo melhor e escolher entre diversas religiões aquela que mais se adéqua a seu perfil, ajuda na aceitação de certos desígnios e regras. Se posicionar politicamente sobre a gestão do governo vigente como se realmente soubesse o que esta havendo e soubesse o que fazer para mudar tal cenário, mas a maioria grita um grito silencioso que só ecoa nas cabeças ocas. Em pequenos passos, vivemos nosso simplório complexo cotidiano.
Basta desconfiar quando sentir que a esmola é demais! Escravidão é um termo forte, ultrapassado e de método violento. Melhor é, controlar as idéias e dar “sugestões” as hordas. O final é mais feliz!


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Cotando as Cotas Sociais.

É um pequeno passo para diminuir as desigualdades. Não existe isonomia real no Brasil. É querer torcer por algo virtual e utópico. A desigualdade social vinha se acentuando apesar de uma sentida elevação das classes menos favorecidas. Ainda sim, a desigualdade social e a concentração de renda se tornaram algo cultural no país, e a ideia de ascensão social é visto com certo temor pelas classes “dominantes”. A inclusão de cotas sociais, não muda ou diminui muito essa situação drástica, mas ajuda. 

A própria lei que diz que: “- acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;”. E esse conceito de lei é o mesmo que esbarra no quais todos deveram ter “padrões mínimos de qualidade de ensino definido como a variedade e quantidade mínimas, por aluno, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem”. Mas como? 

Existe um abismo social que se aprofunda cada vez mais por jogos ideológicos, maquinações arbitrárias, ou no popular: “Quem tem dinheiro é quem manda!”. A diferença é marcada e aprofundada, não existe isonomia na educação de base e agora querem cobrar isonomia no ensino superior!

Me estranha aquelas famílias que mantém o jovem desde o berço em escolas particulares, ensino médio particular (porque o Estado não prove ao ensino uma estrutura de qualidade) e quando chegam ao ensino superior, querem o gratuito? Para quem já estudou em faculdade pública sabe que quase não há recursos, há brigas internas/políticas entre professores e grêmios estudantis, e ainda sim é “menina dos olhos” da elite brasileira.

Enquanto há inversão de papéis, onde aquele que não teve opção a não ser estudar no estado em sua educação básica, se vê pagando ensino superior particular, onde essas mesmas faculdades encontram isenções fiscais para operar no campo de ensino, e dizem em seu regimento geral como “uma sociedade civil de direito privado, sem fins lucrativos”. Ora, claro que são! OH! Enquanto perdurar essa situação, o conceito de acesso ao ensino superior de forma justa continuara deturpado!

A inclusão de cotas sócias em faculdades federais não cura mazelas, apenas remedia um mal que se encontra na raiz. Assim como o prouni, que atinge as faculdades particulares, é apenas um artifício, que pode se dizer “menos mal” do que se perdurava a décadas!
É triste ver um país rico, com uma ascensão acentuada, se vê com tamanhos problemas sociais e certas “travas ideológico-sociais”, que beneficiam poucos. Ensino superior gratuito deveria ser direito de todos e é visto quase como uma “dádiva” para quem passa nos vestibulares.

Sem falar nos vestibulares, que são máquinas de decoreba, que fazem milhares de estudantes gastarem horrores em cursos preparatórios, ajuda a perdurar essa “seleção justa” que tantos comentam e beneficia aqueles que PODEM e TEM dinheiro para tal. O esforço é grande, a inspiração ajuda... Mas as fontes que certas pessoas bebem são bem mais ricas de informação que de outras. E onde mora a isonomia? Onde seu direito acaba e outro começa?




segunda-feira, 30 de julho de 2012

Os Jogos da Fome.

Não sou fã de olimpíadas. Não me demoro nem mesmo 5 segundos que seja para ver qualquer competição que não seja futebol masculino e quiça, as vezes, ver um pouco de basquete. Não estou seguindo e nem me importo de seguir as olimpíadas e o quadro de medalhas,
Mas acho estranho cobrarem dos atletas olímpicos algo! Eles estão lá contrariando o subdesenvolvimento clássico brasileiro, onde só esporte de massa tem incentivo. Vivem sei lá eu como, conseguem patrocínios escassos e ínfimos comparados a nações que vislumbram de forma séria a competição.

Aqueles que não possuem uma estrutura familiar com recursos financeiros que permitam ser um atleta de ponta, sofrem em ter que treinar/trabalhar/estudar, tentando conciliar tudo e mais um pouco, e as vezes sendo chefe de família. Patrocínio aparece quando você se destaca (e muito) sendo um atleta de ponta! Suplementação, alimentação acompanhada por nutricionistas, recuperação física acompanhada por fisiologistas com equipamentos de ponta só nos sonhos!

No Brasil terá olimpíadas. Somos umas das nações mais ricas do mundo ( e esse dado vem a mais de 20 anos), mas aparentemente essa riqueza não é uma riqueza da nação e sim de alguns brasileiros. O poder de compra aumentou, assim como a bolha de impostos, e a dúvida de que será feito para as próximas olimpíadas. Obras emergências, com isenção de edital, superfaturadas, em nomes de laranjas...como sempre acontece! É assim que a politica trata seus negócios, e quando precisar evoluir os serviços públicos, o fará apenas para proveito próprio e ainda supervalorizando seu feito que deveria ser por obrigação.

A saúde é tercerizada, para não dar gastos excessivos a saúde pública, que se encontra sucateada e jogada as traças mantida com o mínimo para sua existência, da mesma forma segue a educação que privilegia os mais abastados nas faculdades públicas e os mais “desprovidos” pagam curso onde faculdades obtêm lucros sobre a estigma de serem “sem fins lucrativos” para não pagarem impostos.

O esporte que deveria ser um canal para educação e saúde, é delegado, sofre da mesma forma, e nem mesmo tem um tratamento digno ou uma politica clara que favoreça alguém a praticar esporte. O problema não é apenas social ou politico...é ideológico. Quando cada empresário, politico ou cidadão pensar em se dar bem, independente de como seja, continuaremos tropeçando como sociedade, e reféns de politica de quarto mundo, que almeja ser emergente.
Produz muito dinheiro, mas não produz um índice de desenvolvimento humano adequado com seus anseios.


domingo, 29 de julho de 2012

Contagem Regressiva.

Bebo quando tenho sede;
Como quando tenho fome;
Durmo quando tenho sono;

Parece afirmações óbvias que vão perdendo a sua redundância com o passar das gerações. Existem ritos mais fortes que as vontades, necessidades mais urgentes que as básicas. Um sentido todo especial que ninguém sabe ao certo.

Ainda há tempo de se questionar e perguntar "porque?", "como", "onde"...mas o comodismo pode dizer mais alto. Para que questionar se a dúvida corrói? Porque se interessar se a ignorância é satisfatória?
Já se torna natural amar, mas sem poder confiar.

Na mente tens uma contagem regressiva, contando os dias para o big bang. É preciso estar dopado ou morrer para acordar como um zumbi pós-moderno caminhando em uma selva ilógica de concreto e aço.
Os dias são e soam como dúvidas e agora o que fazer com os sonhos?

É o vazio que mais perturba nessa vida superficial, cheio de pessoas superficiais, onde a lógica simula um raciocínio que contente a alma.
As vezes as perguntas não são suficientes e as resposta nunca aparecem, pois sempre se encontra uma dúvida persistente, razões fora da razão. Paradoxo vitalício em que somos imersos quando saímos das trevas para a luz.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Os Últimos Dias.

Como deve se sentir sabendo que são seus últimos dias? Tem gente que teme a morte como se fosse algo terrível! Fora as crendices milenares pouco se sabe da vida após morte, mas o que intriga é esse medo exacerbado da mortalidade e esse apego ao prazeres físicos. Independente de pensar em morte, como uma pessoa viveria seus últimos dias se soubesse do fato vindouro?

Alguns fariam o que nunca fizeram, aproveitariam cada dia como se fosse mesmo o último... mas o que não faz tal dia ser o ultimo? A certeza é apenas da incerteza. Os 100% de chance é que apenas há morte na vida. Mas porque se entrega um cotidiano maçante sem saber se esse será seu ultimo dia e não aproveitou da forma que imaginara? Como pode temer algo a ponto de suplantá-lo da mente, e imaginar que não acontecerá tão cedo? Cada dia pode ser ultimo, cada gole de água pode ser o último, cada minuto da ceia pode ser a última.

Só ligamos o aviso, de "viva a vida como se não houvesse amanhã" , quando se descobre que o amanhã não mais existe, e o fim do mundo se encontra no fim do mês. É difícil planejar um dia após o outro, e muitos não planejam nem mesmo a própria existência vivem como zumbis e se multiplicam como baratas. Copiam e colam o dia de hoje indefinidamente no futuro. Nunca estarão prontos para o apocalipse, pois o mesmo não está na agenda. Os 4 cavalheiros deverão agir com hora marcada.

O assaltante não atirará em seu crânio, pois não foi prevista a sua morte durante essa semana. O infarto será adiado até segunda ordem, e apesar de ser eternamente sedentário, nunca imaginou que algo desse tipo fosse ocorrer. O que faz diferença saber que hoje pode ser o último dia e se sabe disso, e por ventura, irá se aproveitar cada segundo, para quem não sabe que esses serão os últimos dias, e sua vida continua na monótona continuidade que se descontinuara a qualquer momento. Sem aviso, sem querer. Sem hesitar.


segunda-feira, 25 de junho de 2012

Para que Governo?

Quando penso em politica, imagino como deve ser um pensamento tipico "maquiavélico", além dos maniqueísmos inventados, para se parecer bom aos olhos de alguns, lutando sempre contra o mal, seja ele um pensamento ou algo personificado. 
Quando o governo tende a favorecer uma pequena parte para depois distribuir as migalhas aos milhares, qual deve ser o proceder?

Não acredito no auto-governo, pois o egoísmo e individualismo esbarram na necessidade intrínseca de convívio em sociedade que a maioria da população é inter-dependente para assuntos básicos como educação, saúde e principalmente segurança pública. Infelizmente nenhuma sociedade, ou diria, a própria raça humana, chegou a um grau de respeito mútuo, convívio e evolução no qual possam ser independentes de um estado maior para administrar seus recurso, e até mesmo controlar cidadãos que não respeitam de forma alguma a vida alheia.

Otimistas diriam que é aceitável possuir segurança privada ou mesmo fazer a própria segurança, mas a maioria nunca nem mesmo teve algum tipo de combate físico ou atirou em alguém...então, como poderiam cuidar da própria segurança se nunca se prepararam para tal?

Mas existe um porém muito enfático: Do que adianta governo, se o mesmo não cuida de assuntos que o próprio institucionalizou em gestões anteriores, e que agora, tende a deixar em forma precária para que os seus contribuintes de forma passiva-ativa, se vejam na necessidade de pagar pelos mesmos serviços que eles custeiam por meio de pesados impostos.

Se o governo não administra com lisura e idoneidade o que eles mesmo exigem para tal, e que o próprio sistema que o governo criou para suprir e administrar, para que serve , O governo então? Temos que sonhar com utopias e ideologias sistemáticas teóricas?!


sexta-feira, 22 de junho de 2012

Realidade de Valores.


O valor de tudo foi esquecido ou renegado, pois hoje temos novos valores, novas funções (sem saber das primárias) .
Os hiatos entre os melhores momentos são preenchidas com pausas dramáticas. Sempre procuramos o melhor, as sensações, o prazer...mas o que é a vida sem prazer? E até onde fazemos tudo que pudemos para obter prazer? Parece que há um peso invisível sobre nós ( e não é a pressão atmosférica sobre nossos corpos ), existe uma pressão psicológica embutida em todo ser, desde seu aprendizado até o fim da vida.

Damos valor ao prazer, conforto, comodidade, mas porque? Apenas pela emissão de endorfina em nosso cérebro? Ativar as suas respectivas áreas de prazer e deleitar tudo que parece ser real?
Ouro vale mais que pão, petróleo vale mais que água, diamantes valem mais que sua casa. Os valores são dados a coisas raras ou extremamente belas para certas pessoas. O valor de sua vida para muitas pessoas não vale muito, desde que não saibam de sua existência, desde que não mendigue em sua porta...desde que não cruze olhares e te mostre como poderia ser você no lugar dele, por más escolhas, caminhos errados e com isso, ter a vida mudada.

Tudo muda. Tudo, menos os valores sociais. O carro mais caro, a casa na praia deserta, a pessoa mais bela. São esses os padrões. São esses o valores comercializados para proveito de alguns. Valores que primam a diferença, diferença que gera riqueza para pequenos grupos. Aparenta satisfação, aparenta alegria, aparenta por um momento, mas é um jogo de máscaras. Um jogo de cartas marcadas. Esse é o mundo, isso é a realidade, e essa realidade nunca pareceu tão pobre!

A miséria nunca me pareceu tão triste. Não pelo simples fato de ser o óbvio ( a derrocada de um membro da sociedade e sua incapacidade de recuperação ), mas também pelo fato de parecer impotente diante desse monstro que assola o tecido coletivo. Não me importar seria quase mágico. Não me importar faria minha existência ser mais tranquila, e talvez não procuraria tantas respostas...mas infelizmente me importo e me torno um refém da minha incapacidade de mudar algo em um espectro mais amplo.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Quem lucra com as infinitas crises?



Falam tanto em crise, mas o que é uma crise? E a pergunta mais importante...Porque ela existe ( a quem ela faz lucrar )?
Da mesma forma que guerras em estados afastados no continente Africano geram lucros exorbitantes com tráfico de armas, em troca de pedras preciosas. venda de armas para milicias que em troca vendem drogas em seu extrato bruto, tráfico de mulheres no leste europeu em países não tão desenvolvidos que ainda sofrem com infraestrutura.

A fome que se gera inflacionando o bem de consumo necessário, a sede que é financiada em cidades que não vemos na TV, como protótipo de algo que querem que se torne real para outros estados mais avançados, para serem uma nova metodologia de mercado a ser exportar.

A desgraça é um mercado extremamente lucrativo...não é a toa que o crime organizado movimenta bilhões de dólares sem tributação alguma pelo mundo ( e talvez seja a principal razão pelo seu combate, tributação ao invés do vicio ). O vicio movimenta o negócio, mas se fosse tributado como o álcool e o cigarro, talvez fosse combatido com menor força. Mas tudo é mercado.

A morte é um mercado promissor. Quem comanda o exército não precisa estar no fronte sangrando. Quem vende armas a países subdesenvolvidos com histórico de guerras tribais, não precisa entender de geografia ( e nem quer saber!), mas precisa saber de finanças.

Agora a parte mais importante, a quem interessa uma crise na Europa? A quem interessa uma quebra em um bloco consolidado a quase duas décadas, e uma moeda forte que derrubou outra que era uma unanimidade internacional? Não digo mais em nações, pois o tempo das nações se passou...agora temos empresas, transnacionais. Oligopólios estão nos lugares de nações.

Bancos financiam o mundo moderno, sem gerar nada! Emprestam dinheiro alheio e geram lucro pra si, com o empréstimo do dinheiro de outrem, e assim se tornam as maiores empresas do mundo. Agiotagem é crime (se feito por pessoas não jurídica de pequeno porte)...mas feitas por corporações e com leis bem fundamentadas, até fica legal.

Com essa nova desgraça se repetindo, alguém se pergunta no novo mundo: "quem está ganhando? Quem está lucrando?". Não é mais os países dos “negros e muçulmanos” que estão sendo molestados; é a economia mundial, que age em forma de cascata. E quem será o vilão por detrás da poltrona, alisando o gatinho? Quem são os vis vilões por detrás desse plano pérfido?




A ideia é ser um pouco pior.



Quero aprender a mentir mais. Ser mais intolerante e seletivo no que tolerar.
Quero ser mais hipócrita e demagógico. Ser complacente e efusivo.
Sorrir um sorriso simpático, amarelo e falso, depois manter a pose e tentar ser parte da matilha ensandecida. Talvez perto do final, todos os erros acabem se tornando certos.
Impressionar-me com a futilidade estabelecida e pedir mais. Jurar hipocrisia e ainda acreditar estar certo. Ser dono da razão por simples implicância. A minha teimosia tem que estar bem afiada.


Não tem porque ter piedade, não tem porque estender a mão. Os gestos são inúteis. A fome não é verdadeira. O choro é de crocodilo. Os que juraram salvar a consciência humana são mesquinhos e inconsequentes. A fé está abalada pela corrupção...porque terei que me esforçar para melhorar? Preciso ser mais como a maioria. Quero roubar daqueles que precisam. Ajudar quem não precisa e cobrar um obrigado. Ser irresponsável, mais do que naturalmente sou. Ser estúpido, um inválido social. Uma negação como os que pregam e que evidentemente não fazem.


Preferir ser o rei do inferno do que mais um anjo no céu? Que céu?!...Só existe purgatório.
Um purgatório que é a entrada de um limbo intermitente, indefinido, um imenso muro em que todos ficam em cima. A ignorância é a herança que nos é dada. Basta abraçá-la e viver como parte de um todo. Ou como ensinam nos livros, “tente ser diferente, haja diferente e sofra por isso”. Tái um aprendizado estranho jogado nas entrelinhas.


Um apogeu que é alarmado como inatingível, e acaba por ser impalpável. Uma mentira sustentada para não se sentir tão mal...mas temos que acordar. Somos tão maus como imaginamos o outro que faz o mal. Somos cúmplices do pior bandido. Somos a escória estabelecida. Somos o que existe, e o que existe é um mar de tristeza e desigualdade, uma apologia as diferenças e individualidades, que paradoxalmente, propões uma vida coletiva sem raciocínios, sem diferenças.

domingo, 17 de junho de 2012

...E a informação o libertará!


O que falta não são livros, e sim interesse em ler. Existem novas portas e janelas que se abrem na mente a cada informação nova. Quando a percepção se estende a algo mais, sentimos o tanto que aprendemos e quanto falta para sabermos que ainda estamos vivendo com uma ignorância esclarecida.

É preciso uma libertação das correntes tendenciosas. Informações pré-formadas e moldadas para caber a propósitos de certos grupos para proveito próprio. É capaz que utilizem os mais pobres como fonte de energia alternativa! Resolvem o problema da super polução, questões sociais e de pseudo-castas, e ainda contribuem com a atmosfera...lindo!

Será difícil darem acesso a informação, seja por medo de perder seu vinculo dependente ou até mesmo por vaidade com grande porcentagem de egoísmo!
Quem esta no topo da cadeia alimentar, não quer que seu mundo vire de cabeça para baixo. Não podem permitir que a ordem consagrada de tudo que conhece e o fazem ser mais ou menos contentes, possa mudar. Seja feita a escuridão como na idade média. Seja dadas as migalhas como fariam nas arenas romanas.

O importante é manter a ignorância, bombardear qualquer forma de individualismo e busca por conhecimento.O ego briga com egos alheios, e esse universo antropológico que involuiu esclarecidamente para dentro, em uma expansão introspectiva onde o que mais importa é o agora e o aparente conforto que se possui e a satisfação que isso dá a aquele órgão cinzento.
Que a informação seja propagada na velocidade da luz, ou captação da imagem dos olhos. Seja por livros ou por páginas da Internet.