segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Vejo o Diado Sorrindo

Em algum momento, apertaremos a mão de pessoas odiosas.
Pessoas com seus sorrisos amarelos e piadas preconceituosas que pediram uma risada sua, uma risada tão imoral quanto inclassificável.

Com um sorriso demente no rosto, o que te resta é olhar nos olhos desse caos. E ver! Correndo nessas veias que apertam sua mão, dá para sentir os seus antepassados chicoteando os negros fujões e desobedientes.

O financiamento as expedições que ao longo de continente americano exterminou todas as civilizações nativas. Da para sentir o gosto pelas ações no mercado negreiro e sua hipócrita afirmação de liberdade.
O gosto pelo dinheiro exala no corpo algo que daria inveja ao pior dos bárbaros e piratas. Sua linhagem deve ter vendido combustível a tropas da Alemanha nazista, mesmo que seu país lutasse contra o eixo.

É a mesma cara de prazer que vê lucro no extermínio do estado de Israel na faixa de Gaza, que vende armas para diferentes etnias da África subsaariana, explorando o ódio de um contra o outro para ter diamantes e matéria-prima barata para exportação.

Olhando nos seus olhos vejo o prazer por se sentir superior e saber que limpou do mundo gente inferior. E mesmo que lavasse minha mão com álcool e incendiasse em seguida, não teria afastado todo aquele mal.

Pois como um câncer, em velocidade assombrosa, teria corrompido todo o meu braço. Como se personificasse o ideal humano do sucesso e ao que pior se têm de um verdadeiro ser humano, ao olhar em seus olhos, vejo o diabo sorrindo. 

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