domingo, 15 de agosto de 2010

Sob o julgo dos olhos.


Sob o julgo dos olhos.
Sob o julgo dos olhos.
Sob o julgo dos olhos.
Na expectativa de ser delimitado e condenado.
Os olhos que veem seus passos como errôneos.

Vêm com suas definições limitadas a te julgar.

Sob o julgo dos olhos.
Sob o julgo dos olhos.
Sob o julgo dos olhos.
Tudo o que faz, todos os seus movimentos estão sendo julgados.
Toda a forma de pensar, toda a sua forma de ser, está sendo julgado.
Sem sombra e sem voz.  Sempre na expectativa desses olhares.

Sob o julgo dos olhos.
Sob o julgo dos olhos.
Sob o julgo dos olhos.
Essa iminência de querer ser.
Essa vontade de ser livre, mas que está nos comentários e nos palcos das discussões.

Sua vida que parece um caos para aqueles olhos que julgam.

Sob o julgo dos olhos.
Sob o julgo dos olhos.
Sob o julgo dos olhos.
A capacidade dos olhos que te julgam não é tão interessante.
A ideia que fabricam não é a das mais originais.
E você, essa criatura que se arrasta pelos cantos.

Sob o julgo dos olhos.
Sob o julgo dos olhos.
Sob o julgo dos olhos.
É impossível entender o que esperam.
Difícil entender porque te moldam, e os olhares impertinente moldam a sua vida.
Tudo se molda.

A toda prova.
A toda prova.
A toda prova.
Só o que te espera é a  desconfiança. O tempo muda e as cobranças também.
O tempo passa e as ideias também...o que não muda é o eterno julgamento.
As ideias que não te conhecem e querem te moldar. Sempre.
Sob o julgo dos olhos.

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