segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Epílogo.



O ser humano talvez seja a única criatura que saiba o fim de todas as histórias.
Mesmo sem saber como e nem quando, mas ciente, prevalece a certeza absoluta que a história terá fim.

Criam-se estórias por dentro da história. Tentam preencher o dia com tamanhos pensamentos e novas ideias, só para não pensar no fim da história. E que moral tem essas histórias?

Se passa um segundo. O suficiente para entender o infinito.
O suficiente para entender o finito.
É o suficiente para não querer mais pensar nisso. Isso!

Basta saber, que os enredos todos são parecidos. Os vilões geralmente são os mesmos, mas com outros nomes. As ideias são quase as mesmas entre as histórias.

E o que mais preocupa esses personagens, é saber que não terão mais os prazeres fugazes, não terão mais a certeza da história. De expectador a plateia. De protagonista para a dúvida.

Não importa o nome do livro e muito menos a capa. Todos os fins são iguais. Só não se sabe quando e como será esse desfecho, esse sim é o grande “suspense”.

Preste atenção no epílogo e no epitáfio!
O fim da história. Transcendentalmente, o fim da história.

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