Não aguenta mais mentir para si mesmo. Seu sorriso estúpido fica travado na face, congelado. Toda a ignorância que lhe sobra, transborda para fora do ser. Como uma privada cheia até a tampa.
Temos as funções sociais para cumprir. Horário para comer. Horário para acordar. Horário par se divertir. Horário para voltar a produzir.
Com pressa, comemos, vivemos e somos entupidos das banalidades e imbecilidades que nos convenceram ser importante pela TV. A humanidade desumana cansa até o monge budista mais otimista sobre a natureza humana. Para se acabar a vida que nem começa de verdade. O simulacro nunca cessa.
A ilusão é completa. As mentiras são absolutas, assim como o fingimento em tentar entender outrem. E o que nos salva? A maravilhosa fé na felicidade. E para quem perde essa fé, existem pílulas que parcelam a felicidade. E existem placebos... E no final tudo parece placebo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário