Aqui esta sua pele,
seu gênero, sua condição social, seu lugar de nascimento, sua época; está feliz
com o que obteve? Eis então que existe.
Tanto quanto os demais. Eis que tu
existes! Graças a Allah, Jeová e Oxalá, eis que está aqui nesse momento... E
para que?
Qual a pergunta que se perde? Estamos aqui por um propósito ou somos
o que somos por algum motivo? Do nascimento a morte, experiências diversas e
qual o papel em nossa vida em um espectro amplo de sociedade?
Há tantas
perguntas que nos incomoda o íntimo que preferimos não nos indagar. A pergunta
que deve calar. Respostas mais simples para o dia nascer feliz. Ou o máximo
possível desse terno.
No que compete a felicidade, ela é um dos objetivos
máximos da vida e frequentemente é confundindo com toda carga cultural e
ideológica.
"Ser feliz é casar e ter filhos"; "Ser feliz é ter o
sonhado emprego e uma casa na praia!".
Às vezes o incômodo não se percebe e o vazio deixado para sempre não se
preenche de forma alguma.
O vazio da alma, o vazio da mente, o vazio que é a
vida.
Criaturas lógicas, perdidas em meio ao ilógico e beirando ao surreal. O
mundo da voltas incessantes, e sempre voltamos para o lugar inicial. Temos que
pagar as contas, criar.os filhos, trabalhar em algo que muitas vezes não queremos
e sustentamos esse peso imensurável sobre nossos ombros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário