Quantas vidas se foram no esquecimento?
De manhã até a tarde, era outro alguém;
Outro humor, empatia diversa, se lembro bem,
A noite, como se fosse criança, veio o pranto,
Dia sim e outro não, vive esse desencanto,
Tristeza avassaladora; Como se chamou ontem?
Alegria no meio da tarde, lembra-se de quem?
Adolescência até a juventude, virou uma multidão,
Metamorfose ambulante e falante, sem exatidão,
Quantos amores se foram? Quais perduram na alma?
De hoje até amanhã verá o céu e o inferno, sem calma.
Ansiedade é um monstro de estimação sem coleira,
A tristeza toma as rédeas por qualquer besteira.
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