A cidade estraçalha, te deixa moído.
Espírito, corpo...Todo fodido.
Te faz virar cinzas, pó. Esqueleto vivo se estiver com sorte.
Ela não tem dó. A cidade quer ver sua morte!
Te traga como uma bituca de cigarro achado no chão.
A cidade intoxica, sua vida sem paixão
Ela te olha com a sua cara feia e ranzinza ,
Suas paredes e prédios cinzentos, seu céu cinza,
Foi andando por ela que percebeu, o óbvio que lhe parecia oculto.
Somos
o que somos. Não há grandes revelações dentro do culto,
Nada há grandes enredos com
reviravoltas e finais a se consternar.
O mundo que percebemos em
nossa limitação de enxergar.
Não será um artista, tampouco será um grande compositor.
São apenas sonhos e
ilusões que vendem para melhor suportar a dor,
Enganam a chegada do fim
derradeiro. Por fim, todos evitam o fim.
E esse é o medo. O sentimento mais
honesto, enfim.
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