Nada mais filosófico do que assassinar sua dor,
Mata-la antes que ela te maltrate ou até mate,
Por impulso, por tristeza ou até com um infarte,
Entenda, terei que rimar amor com dor,
Pois, mora na filosofia esse dissabor,
É preciso exterminar a dor que lhe corrói,
Seja com álcool, drogas, ou algo que lhe destrói,
Ache algo que ame e deixe que o mate,
Pouco a pouco, dia a dia, a espera da morte,
Falam tanto do amor. O amor acaba diluído. Amores vorazes,
Escorrendo pelas mãos, vivendo ciclos de paixões fugazes,
E quando falhar o amor nesses relacionamentos líquidos?
Como a oxitocina excitara para lidar com sentimentos insípidos?
Libera outro hormônio, pois o que dá tesão está em falta,
Neurotransmissor, recapta a serotonina, deixe a alegria “alta”,
Dopamina, endorfina, não deixe a dor te dominar,
Qualquer sedativo, que “mate a dor”, e faça sua mente anestesiar.
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