Um País maravilhoso e horripilante ao mesmo tempo. Pessoas
amáveis e inescrupulosas. “Jeitinho” e solidariedade. Quem ganha essa batalha
injusta? O abismo social e suas diferenças estão enraizados no ideológico dos
que moram no país, a ponto de mesmo sofrendo dos males que acontecem, é capaz
de defender esses males (não pra si, mas outrem, e algumas vezes até para si
mesmo, como sinal de recompensa divina ou martírio qualquer)!
O sentimento que
flui pelos axônios e pelos neurônios é de indiferença que surta com resquícios
de amor ao próximo. Para quem acredita ou não no fim do mundo, apenas abra os
olhos e perceba que a humanidade morreu faz séculos como conceito, e aqueles
que se tornaram sobreviventes com esse conceito em mente, estão sofrendo moribundos!
O maniqueísmo vive no imaginário popular que acredita em anjos e demônios, em
pessoas completamente ruins ou quase santas. A dualidade de emoções entra em
conflito com o ego. O ego cisma com a realidade encontrando desvios para o que
é; os sonhos e idealizações surreais se tornam a janela para fora de si, para
fora de tudo que se sabe e se vive. O paradoxo ideológico está por ai, contaminado pelas redes de Tv e jornais sensacionalistas. Pobre de direita e rico de esquerda se digladiam em redes sociais, em uma revolução comoda sentado no sofá, pois a mudança é conceitual e tudo mudará como passe de mágica.
Em algum ponto o ser não mais se satisfaz, apesar de tudo
que absorve, de tudo que obtém nada mais o satisfaz, pois a necessidade de algo
novo se torna constante. Os bens materiais nunca bastam, pois sempre há mais a
conquistar. Sempre existe um algo a mais que o impulsiona, auxiliado pela fé de
que algo existencialmente faça sentido de acordo com o funcionamento
semi-racional dos seus pensamentos. A
essência segue viva e inconstante no meio de todos, convivendo com uma
ideologia contraditória que só tem sentido no âmago de suas pretensões.
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