Antes havia só a escuridão, a luz negra que rompia a imensidão. Pois então veio a inspiração, contorceu todo o sonho e veio como luz percorrendo a ignorância como nunca houvera feito antes.
(As risadas que eram dadas aos amigos e famílias, não eram as suas risadas, eram para eles, eram para o público, eram risadas alheias).
Quando tudo era escuridão, o vazio se tornava mestre de tudo. De repente, veio o pensamento e desconstruiu tudo que pré-existia e criou-se o que era imaginado, jogando o vazio para debaixo do tapete.
Da terra ao firmamento, agora, podemos ver o que se torna realidade. Conceitos são abrangidos, mundos são criados, as formas se nominam. Com pequenas palavras criamos universos e no papel branco a nossa frente, desenvolvemos vidas e espaço com caneta e pensamentos.
(Em alguns momentos a escuridão se torna em volta. Destrói o universo que geralmente se vê criando aos olhos vivos)
Em algum momento perto do que é presente, a idéia se perdeu e a razão se omitiu. A forma não se define mais, e a imaginação tem novas barreiras. Tornamo-nos escravos de nós mesmos, reféns de nossas idéias, arautos dos limites auto-impostos. Somos parte da escuridão que nos assombra, que nos impressiona e que por fim nos ilumina, em sua inspiração vazia.
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