segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Máscaras e Fantasias.




Há um baile de máscaras, um baile que celebra a fantasia, como o carnaval de Viena de outrora.
As máscaras contemporâneas são aquelas que colocamos, para que as outras pessoas mascaradas se sintam mais a vontade perto de suas mentiras.

Nos tornamos parte de um todo. Um todo fantasioso e mascarado. A hipocrisia é escondida atrás de máscara e a fantasia das mentiras inventadas para nos tornamos inspirados em seguir adiante no ciclo de penúria.

Acreditamos em fantasias de ganhar na loteria acumulada, achar a pessoa perfeita ou acreditar em seres mágicos invisíveis. Acreditamos em tudo aquilo que faz com que nosso cérebro trabalhe com o “aceitável”, uma razão, a racionalidade humana na caótica existência irracional. Somos especiais e mágicos, somos muito mais que macacos, mas precisamos esconder quem realmente somos para agradar a outrem ou se adequar a um meio hostil.

Devemos engolir a droga que ameniza a dor, devemos acreditar nas melhores mentiras imaginadas, em livros de regras que possuem mais de 3 mil anos, precisamos nos inspirar em tudo que já foi copiado. E colocar as máscaras, sorrir para a foto, sorrir para a chefia e ordenhar a vaca para o leite de amanhã. É preciso seguir tudo que já foi feito, obedecer às regras e dormir calado, fantasiando além dos sonhos sobre tudo que poderia ser possível. Um baile de máscaras eterno!

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