Difícil
viver nessa realidade com esse corpo que persiste.
O horror da vida é um
absurdo ilógico quê bate em nossa porta com o dedo em riste.
Agride nossos
sonhos com a dureza de uma realidade triste.
De tantos
rostos vazios que se vê por ai,
Parece haver um buraco negro que suga qualquer
pensamento.
Nesse
abismo sem fim de futilidade,
O mundo se contorce de dor em cada encéfalo
resignado em juramento.
O
universo que encontra vários centros de gravidade em umbigos de jumentos,
É refém
de vazios mais perigosos que um buraco negro no firmamento.
Os vazios
que nos tira de órbita e parece ofuscar estrelas com suas querelas.
Vazios
que consomem e sugam até a última gota de energia dessas vidas nada belas.
Não há
buraco de minhoca que nos dê fuga para fora desses vazios cheios de tristezas,
Que nos remetem as mazelas dentre as favelas.
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