Em cada esquina, um bar com a solução engarrafada.
Para todos os problemas bebida para tragar a loucura do dia que se finda.
Para as situações insalubres, para as loucuras da vida,
Só a bebida que se resolve, solução em goles, para a criatura enfadada.
Dormir até a noite, e quando chegar a noite, levanta como um morto-vivo que sai da sarcófago.
Ver como o mundo continua um absurdo e que está indo direto para o precipício como se estivesse tudo fodido e mal pago.
A loucura toma conta da vontade. A tristeza toma conta da vida. Se pudesse beber para esquecer, dormiria dentro de uma caixa d'água cheia de pinga.
Quando tudo parece errado, a vida demora a passar pela vitrine. Admiramos a paisagem, mas no indagamos o quanto ainda resta de viagem ou se vai aparecer o verdadeiro vilão da história como o Coringa.
Tudo não passa de uma viagem. Captações de sinais elétricos no cérebro que transforma tudo que existe no que conhecemos como a realidade.
Somos quasímodos com a ideia do duplipensar, vivendo uma vida de paradoxo e hipocrisia. Buscamos a lógica em tudo, como se fossemos tão lógicos ou falássemos a verdade.
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