Vivemos entre a escolha da subsistência e do consumismo infindável. Entre os prazeres da carne e a semiliberdade do individuo. Somos seduzidos pela fragilidade do ego, e o que achamos que seja uma necessidade. A sedução nos torna subserviente, com medo do desemprego e de nos tornamos vítima de um sistema que se movimenta como uma máquina, que tem como combustível moer nossa carne ( e dilacerar nossa alma). Somos uma massa.
Massa que se amontoa na porta do inferno. Um indivíduo único pode
ser inteligente, mas amontoado em montes se torna mais um na massa de manobra. O
instinto é primitivo, a inteligência se subtrai pelas necessidades imediatas em
meio a tantos outros semelhantes, e é nesse momento que o ser humano se parece
mais com os animais que ele tanta referencia ser superior.
Nós, criaturas nos amontoamos como se fossemos gado, de forma
quase irracional, de forma quase automática, de qualquer forma. De nada lembramos indivíduos com autonomia de vontades; somos apenas membros de um grupo maior que
precisa se saciar imediatamente. Talvez seja por isso que as empresas
multinacionais, governantes e a mídia se espelham em um alvo idiotizado: Seu
espectro de ataque é o comboio, é o gado, somos nós; as pessoas em seu mutirão diário
de desespero.
Quando em massa, nos tratamos de forma primitiva, regredimos a um estágio anterior a civilização, nos tornamos menos racionais. Nos exaltamos por sermos conscientes, criadores de navios, prédio e a bomba nuclear, mas nos remetemos a condição de gado de corte, e os mais refinados se tornam gado de leilão. A carne é fraca e vendida eventualmente a preço de banana.
No mercado a carne é vendida abaixo de tabela, o corpo é comercializado abaixo do que merece, pois em algum momento, o corpo se ausenta de ter mente, é apenas parte do coletivo absurdo. O coletivo caótico que vive em conjunto, e cresce em volume de forma catastrófica, matando o corpo como um câncer. Somos uma massa, que vive de forma desordenada, que acredita que a sociedade funciona de alguma forma no meio do caos, mas dificilmente percebemos que esse sistema funciona apenas para nos deixar em situação servil, obediente e funcional. Prontos para ser abatidos quando for preciso e necessário.
No mercado a carne é vendida abaixo de tabela, o corpo é comercializado abaixo do que merece, pois em algum momento, o corpo se ausenta de ter mente, é apenas parte do coletivo absurdo. O coletivo caótico que vive em conjunto, e cresce em volume de forma catastrófica, matando o corpo como um câncer. Somos uma massa, que vive de forma desordenada, que acredita que a sociedade funciona de alguma forma no meio do caos, mas dificilmente percebemos que esse sistema funciona apenas para nos deixar em situação servil, obediente e funcional. Prontos para ser abatidos quando for preciso e necessário.
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