quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Guerra secreta (não muito!)


A guerra é secreta, deflagrada pelos corredores úmidos de presídios, eternas "faculdades", onde os alunos que formaram o "partido" rompem acordos ultra-secretos com os "botas".
Bruxos se tornam ninjas, a guerra chega aos civis, mas a contrapartida é desordenada, enquanto o partido parece mostrar uma coesão caótica que faz inveja em qualquer organização militar. A guerra é fria e o sangue é quente. Todos são suspeitos em potencial. Aqueles que se fardam para defender e policiar, se encontram a mercê de um inimigo aleatório e por vezes, indeterminado, quase invisível. 
 
Não existe acerto de contas, são apenas missões e recompensas. Tiro ao Álvaro.
O governo que outrora se rendeu a convenção do terror, se mostra incrivelmente inábil em agir e contra-atacar. Os "cabeças" estão confusos, enquanto os chefes do partido organizam a investida de forma surreal.
O medo é a maior arma dos chefes do partido, e alastram o medo pelo ar, que se sente o cheiro como se fosse uma latrina imunda. A solução humanamente viável é inviável. A eliminação dos problemas esbarra na convenção e ética de um estado que não mostra (ou não sabe) como reagir e trabalhar com tal ética.

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