A guerra é secreta, deflagrada pelos corredores úmidos de presídios, eternas "faculdades", onde os alunos que formaram o "partido" rompem acordos ultra-secretos com os "botas".
Bruxos
se tornam ninjas, a guerra chega aos civis, mas a contrapartida é
desordenada, enquanto o partido parece mostrar uma coesão caótica
que faz inveja em qualquer organização militar. A guerra é fria e
o sangue é quente. Todos são suspeitos em potencial. Aqueles que se
fardam para defender e policiar, se encontram a mercê de um inimigo
aleatório e por vezes, indeterminado, quase invisível.
Não
existe acerto de contas, são apenas missões e recompensas. Tiro ao
Álvaro.
O governo
que outrora se rendeu a convenção do terror, se mostra
incrivelmente inábil em agir e contra-atacar. Os "cabeças"
estão confusos, enquanto os chefes do partido organizam a investida
de forma surreal.
O medo é
a maior arma dos chefes do partido, e alastram o medo pelo ar, que se
sente o cheiro como se fosse uma latrina imunda. A solução
humanamente viável é inviável. A eliminação dos problemas
esbarra na convenção e ética de um estado que não mostra (ou não
sabe) como reagir e trabalhar com tal ética.
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