sexta-feira, 22 de julho de 2011

Quem venceu?


Quando dizem “fulano venceu na vida...”, o que espera pensar sobre isso? Venceu qual oponente? Estava competindo com quem? E qual foi o premio?
O premio é substancial ou sentimental? Confundimos muito o “vencer na vida” com sucesso ou bens materiais.

Impomos-nos competição com adversários imaginários.
Quem são os inimigos? A cada dia, um inimigo que deve ser derrubado. A inveja mora ao lado da admiração. Na verdade, o verdadeiro inimigo reside dentro de nós.

Os outros são apenas obstáculos passageiros, nem isso talvez. Eles não querem nossa derrota: querem nosso cargo, nossa namorada, nossa vida. A inveja que fazem te odiar é a admiração encolhida e malcriada dentro daquele encéfalo. O grande e pior inimigo é você.

A verdadeira vitória seria se sentir vitorioso. Não precisa necessariamente vencer alguém, mas “se vencer”. Ultrapassar seus limites, enterrar seus preconceitos, perder e ainda saber aproveitar a derrota para aprender. Obter de toda forma de poder, tudo que lhe possa ser útil e saber descartar os 97,65% que é inútil para todos.

A vitória na vida, não se dá pelo seu bem ou status, não se dará pelo comentário de alguém ou reconhecimento da imprensa. Dar-se-á por você, no minuto que parar para pensar sobre seus objetivos em vida, e ver o quanto conseguiu, e quanto teve que perder para aprender.

Sinceramente não creio nessa competição desleal. Estamos disputando sem precisar vencer um ao outro. Os adversários se modificam com os anos, mas a sensação de estar sempre correndo atrás de alguma informação ou recurso para não ser “passado para trás” ainda persiste. No inconsciente e consciente geral. É ensinado para todos como lema, e a recompensa será as glórias infinitas e o regozijo dos Deuses.
(Ainda espero pelo dia que a satisfação pessoal ainda seja um objetivo em comum!)

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