sexta-feira, 22 de julho de 2011

Perdas e vitórias.



É preciso perder, para dar um valor maior a vitória.
Sentir a dor, para reconhecer que nada mais o machucará.

Saber o limite para poder saber até onde ir.
Caminhar sem ter certeza de onde quer chegar.
Lutar sem ter a consciência do objetivo.

Entender todo o malefício, para poder reconhecer o que há de bom.
Aproveitar dessa brisa no rosto, sem ter que tenha que perder sua aparente liberdade.
São tantos sonhos que não sabe mais como acordar.
São tamanhos obstáculos, que nem imagina como ira acabar.

Só um pensamento fixo de que tudo pode dar certo.
São a carne tremula, e a voz engasgada, o temor nos olhos escondidos por de trás da Iris. As duvidas estão mais que vivas. A tristeza se esconde nas fraquezas, no calcanhar de Aquiles.

Só sentindo a dor, para saber como é bons os momentos de prazer.
Só perdendo o rumo, para agradecer o horizonte que se forma no caminho.
Depois de tantas duvidas, dores e lágrimas... ainda persiste um pouco disso tudo.

O corpo e a alma não sentem tanto quanto antes, e a idade pesa na consciência.
Só apanhando para perder o medo dos golpes... A cada golpe, é o medo que cai.
Ter que se lembrar de tudo que foi perdido. Ter que se lembrar de tudo que não se pode perder mais.

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