quinta-feira, 7 de julho de 2011

Às vezes vem uma amargura...



Às vezes vem uma amargura, uma falta de ser.
Às vezes vem uma má vontade combinando com preguiça, sem nada para fazer.
Por vezes o chão escapa por falta de seriedade.

Por vezes nada muito nos importa, nem a ansiedade.
De noite, no silencio dentro de si, ecoa dúvidas que não queria ouvir.
De noite, dentro de si, há situações que não queria sentir.

Falta muito para se ter razão, falta muito para se sentir seguro.
Falta confiança nesse mundo cão, falta confiança no que há no futuro.
Nenhuma lágrima te faz falta, não adianta se arrepender do passado.

Nenhuma ação é dada de mão beijada, e sempre carregarás seu fardo.
Não há mais o que lamentar. Só se pode esperar algo de bom pela frente.
Não há mais o que lastimar, de tantos incidentes, só resta esperar e ser mais prudente.

Depois de tudo é o coração que teima e se estremece em dúvidas.
Depois de tudo, deve sentir-se bem e a vontade com todas as renúncias.
Para cada ato, uma escolha e todas as escolhas têm seu peso.
Para cada ato desse enredo, é preciso ter esperança de no fim se encontrar ileso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário