Tempestade após tempestade. Não há dia sem tormenta.
não é o inverno que congela o sangue, é o calor infernal que atormenta.
Vive
tentando entender o mundo em que está inserido e sua função,
Todo
tempo de calmaria entende como se estivesse no olho de um furacão.
Angústia tomou voz e perguntou: onde estavam nos
tempos de escassez?
Somos os
filhos e netos das injustiças perpetuadas, haverá eqüidade dessa vez?
Beijar
apenas por beijar. Falar em amor como se fala "bom dia". Consegue
sentir?
Nas
contradições que as bocas falam diferentes das ações. Por quê mentir?
Nesse
oceano de gente acaba-se achando poucos seres humanos,
Chega a
desejar a loucura para se enquadrar nessa estranha sociedade,
É melhor
ser surdo ao grito sufocado? Cego a todas injustiças e seus danos?
Ou ser
mudo para não gritar e manifestar? Parece ser essa a bizarra normalidade.
Escrevendo
para tentar amenizar, essa angústia que costuma remoer a alma,
E assim,
tenta domar esse mar revolto para ter alguns instantes de calma.
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