Silêncio, não o propriamente dito que existe no vácuo do espaço, mas sim daquele que
é a ausência de sons irritantes, instigando a uma comunicação odiosa para o momento, que nos faz um triste palhaço.
Aquele silêncio que é a ausência de voz de outros. O silêncio da solidão.
Silencio que causa até certo embaraço.
O silêncio em que se ouve o ruído da geladeira, e o tic-tac do relógio.
Bendito seja o silêncio que destruímos tantas vezes com sons inúteis com um pouco mais de ódio.
Se deliciando com o vazio das perguntas irritantes, das conversas sem nexo e do tagarelar das inutilidades, como se a paz do silêncio fosse fruto de um sufrágio.
Bendito seja o silêncio que destruímos tantas vezes com sons inúteis com um pouco mais de ódio.
Se deliciando com o vazio das perguntas irritantes, das conversas sem nexo e do tagarelar das inutilidades, como se a paz do silêncio fosse fruto de um sufrágio.
Eis o silêncio que deveria perpetuar como em um momento eterno. O
silêncio ensurdecedor.
O silêncio que rompe os sons absurdos
e músicas fora de ritmos com uma violência sem precedentes, sem abater pelo
caos externo.
Mesmo sabendo de todas as notícias ruins que venham a te açoitar, e das
lágrimas que possam escorrer pelo rosto, se espera a cura de todos as dores, o silêncio é o que separa o mundo de
ser um inferno.
Só quero apreciar o silêncio...
“Palavras são como a violência
Quebram o silêncio
Vem colidindo
Dentro do meu pequeno mundo
Doloroso para mim
Me perfurando por dentro
Você não pode entender ”
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