Bebo quando tenho sede;
Como quando tenho fome;
Durmo quando tenho sono;
Parece afirmações óbvias que vão perdendo a sua redundância com o passar das gerações. Existem ritos mais fortes que as vontades, necessidades mais urgentes que as básicas. Um sentido todo especial que ninguém sabe ao certo.
Ainda há tempo de se questionar e perguntar "porque?", "como", "onde"...mas o comodismo pode dizer mais alto. Para que questionar se a dúvida corrói? Porque se interessar se a ignorância é satisfatória?
Já se torna natural amar, mas sem poder confiar.
Na mente tens uma contagem regressiva, contando os dias para o big bang. É preciso estar dopado ou morrer para acordar como um zumbi pós-moderno caminhando em uma selva ilógica de concreto e aço.
Os dias são e soam como dúvidas e agora o que fazer com os sonhos?
É o vazio que mais perturba nessa vida superficial, cheio de pessoas superficiais, onde a lógica simula um raciocínio que contente a alma.
As vezes as perguntas não são suficientes e as resposta nunca aparecem, pois sempre se encontra uma dúvida persistente, razões fora da razão. Paradoxo vitalício em que somos imersos quando saímos das trevas para a luz.
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