segunda-feira, 11 de junho de 2012

Eternos desencontros.




Para as pessoas que nós gostamos, devemos parecer repugnantes. A lei da atração é sempre contrária. E daqueles que amam a flor da pele e sentem a vida pulsar por cada fio de cabelo, parece que o "castigo" é maior.

O impacto é amplificado, a dor não sara tão rápido, e a dor parece ser tão forte. São noticias desanimadoras, uma atrás da outra, justamente para não dar tempo de se erguer e se recuperar. O dano é uma pequena fissura no ser, que rompe com a pressão de um oceano maior de problemas.
 “Para que tanta tristeza e desencontro"; pensa um pequeno ser perdido em loucuras alheias da vida. Não quer saber de música ou poesia que venha ecoar o que já não para de gritar em seu peito, perto dos rombos, das flechadas sem ponta do cupido, do pensamento eterno de conspiração do mundo!

Aqui jaz tamanha luta, e conflitos. E o que nos resta é apenas dúvidas do que foi preciso.
A certeza se dá ao lugar da duvida, e o nada se faz cada vez mais presente. Um peso que falta, um espaço aberto em meio ao seu mundo. A algo em nossa cabeça que nos atrapalha.

Só resta tentar se enganar e ir errando até acertar um dia, parar de ler histórias felizes e príncipes encantados na vida de outrem e dormir um pouco mais para ver se os sonhos possam ser mais generosos que a realidade que definitivamente está querendo atear fogo nesse músculo que bombeia sangue e ajuda nas trocas gasosas do pulmão. O que resta é esperar que o dia de amanhã não seja ensolarado, mas que pelo menos seja um dia nublado, sem muita chuva e sem frio.

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