Imagine o
universo vivo, como somos. Um corpo em crescimento, se expandindo.
Cada
planeta uma organela dentro de uma célula. E essas células também
podem dispor de um vírus, que para viver, precisam parasitar,
precisam de sua energia e da forma como gera o alimento. ( assim como nós
somos )
Imagine
que esse universo não sabe de nossa existência como um todo, somos
apenas um leve incomodo!
Imagine
que esse universo faça parte também de algo maior e infinitesimal,
o que pensar sobre isso? O que mais incomoda não é a consciência
do que realmente existe, mas ter consciência. O que impera é saber
que existe algo a mais. Que não somos apenas “nós”, e que a
vida aparenta ser muito mais que ensinam.
Nesse
ponto de vista, percebemos não a errônea visão antropocêntrica do
universo, mas algo ainda mais intimo, sem se tornar extremamente
egocêntrico, mas pairando sobre esse delito. Um universo particular
e coletivo. Uma visão única e compartilhada. O “eu” como centro
desse universo. E entre esse “eu” existem tantos “eus”, e
muitas dessas visões são nubladas ou cegas.
A
introspecção é esquecida ou renegada. Ha o medo do desconhecido.
Ha o medo
de ver além, onde se esconde o desespero, os medos ininteligíveis,
as ações primitivas do ser. A visão da realidade que se percebe
pelos sentidos e passa pela recepção e adaptação dos impulsos
cerebrais a tudo que é crível pela capacidade de raciocínio que
possuirmos
O universo
que esbarra na realidade que temos. Um universo intimo que talvez nem
saiba de nossa existência Um ignorância coletiva e compartilhada.
Do universo ate nós. Um universo de ignorância
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