Sou carinhosa , um doce de mulher.
As vezes acho que sou tão doce que provoco enjoo.
Se eu namorar um diabético , posso matá-lo com todo meu carinho
Estou casada , e chamo meu marido com apelidos carinhosos: "vida" , "Môr", "anjo"...
Quando ele chega dou um beijo caloroso e um abraço ; abraço tão forte quanto o aperto de uma jiboiá.
Quando eu o aperto não quero mais largar , quero quebrar seus ossos com todo meu amor e carinho.
Acho que estou passando a imagem de carente para ele.
Mas não consigo me afastar.(Talvez tenha sido isso que afastou os outros)
E quando ele sai , não consigo parar de pensar que ele possa estar com alguma vagabunda.
A concorrência sempre quer homem comprometido. A aliança na mão parece um chamariz.
Essas mulheres são como urubus voando em torno da carniça.
Mas é minha carniça. E elas não podem chegar perto.
Acho que o sufoco. Mas depois eu deixo ele ir até o quintal , para aproveitar a liberdade momentânea.
Deve ser insegurança...mas não quero perdê-lo.
Já fui enganada , traída....e as mentiras é o que doem mais.
Já perdi tantos durante os anos...não quero perder mais um.
Vou algemá-lo a cama se preciso for.
Vou construir uma masmorra e deixa-lo lá.
Assim o terei para sempre...pelo menos a carcaça vai estar sempre aqui , perto de mim.
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