domingo, 26 de abril de 2015

Vazio Entre o Espaço



Difícil viver nessa realidade com esse corpo que persiste. 
O horror da vida é um absurdo ilógico quê bate em nossa porta com o dedo em riste. 
Agride nossos sonhos com a dureza de uma realidade triste.
 
De tantos rostos vazios que se vê por ai, 
Parece haver um buraco negro que suga qualquer pensamento. 
Nesse abismo sem fim de futilidade, 
O mundo se contorce de dor em cada encéfalo resignado em juramento.

O universo que encontra vários centros de gravidade em umbigos de jumentos, 
É refém de vazios mais perigosos que um buraco negro no firmamento.
Os vazios que nos tira de órbita e parece ofuscar estrelas com suas querelas.

Vazios que consomem e sugam até a última gota de energia dessas vidas nada belas.
Não há buraco de minhoca que nos dê fuga para fora desses vazios cheios de tristezas,
Que nos remetem as mazelas dentre as favelas. 

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