sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Errare Est Bizarro

Queria poder pedir desculpas por ser quem eu sou. Meus fracassos, meus erros e manias. 
Queria ter o dom de ser menos humano, pois se errar é humano, sou "sobre-humano". 
A síntese do " super homem" de Nietzsche ao avesso no belo estilo "Bizarro".



Gostaria de ser menos humano por dentro e mais por fora, assim demonstraria mais os gestos e feições tão comuns a nossa espécie. 
Por dentro seria mais frio e distante como a longínqua Finlândia. 
Queria errar menos e ser mais exato. Parecer mais certo e menos bizarro. 

Estar mais contente do que aloprado. Menos loucura e mais realidade. Me resignar na criticidade dos fatos que me envolvem sem precisar engolir as "pílulas de felicidade diárias".
Queria pelo menos me perdoar. Me desculpar por não ser a pessoa que eu queria ser.

Por todos os meus planos falhos e projetos que deram errado. Queria me perdoar por todas as minhas falhas, preconceitos e erros contínuos que ciclicamente cometo. Acima de tudo queria ser menos humano e mais pessoa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário