segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Pequenas (R)Evoluções

Há pequenas evoluções ocorrendo. Revoluções silenciosas e nada pacificas.
O que era velho está dando lugar ao novo. Os conceitos antigos estão sendo superados.
Medos milenares sendo debatidos abertamente. Ainda que de forma imperfeita e relutante, estamos evoluindo.

As pequenas mordomias e a troca de benefícios da empresa já não suficientes para suportar a vida como ela é. Autômata. Sistemática. Não dá para engolir os desaforos calados, engolindo a pinga durante a noite.

Hoje é preciso pensar sobre seu lugar no mundo e em todas as diferenças que existem que interdependem da sua existência. As pequenas emoções estão aumentando.

Não se faz mais chacotas dos mais fracos impunemente, pois em tudo há olhos.
Não adianta pedir desculpas, pois o sentimento está à flor da pele. A toda transgressão sentida, a uma voz para gritar.

Todas as paredes têm ouvidos. Estamos sendo observados passa a passo. Escoltados para fora de uma realidade que foi delimitada há muito tempo atrás. Estamos mudando, além do que achamos que é bem ou mal.

Adaptando-nos as diferenças que coexistem. Tentando entender as regras do caos que nos envolve. Estamos evoluindo a maneira que tem que ser. Na dor, dificuldade e sendo selecionados por uma arbitrariedade maior que nossas vontades e impulsos em querer existir nesse espaço/tempo em eterno conflito.
  

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