quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Ideologias falidas



Um dia o copo transborda, o grito sai da garganta e as revoluções do papel talvez aconteçam. O que nos acomete é a cumplicidade, não de ser mais um na cena do crime, não por esconder o crime; simplesmente por deixar acontecer. Calados, atônitos e inertes a toda a falcatrua, barbaridade e obscenidade a espécie que juramos ser próximo a nós em diversas ideologias e religiões.

Ainda se superam em suas cretinices. Denotam toda uma eloquência e exuberância debatendo filosofias utópicas na realidade que não dorme. Não é o capitalismo ou o socialismo que vá resolver algo. Já se passaram séculos, e ditadores simpatizantes para ambas as ideologias mataram milhões. 

O que sobrou? Além da guerra ideologia, o que manda é a venda de armas que atravessam continentes. Sobre a margem de qualquer política, o que se sustenta é o pó sendo comprado na biqueira. Apesar de todo o conceito humanitário ou egoísta, ainda persiste sociedades auto-centradas e falidas, pois estão preocupados demais consigo mesmo. 

O que conta agora é a navalha na carne! É o pus da ferida, é o sangue que escorre. É o choro da criança que não tem UTI na maternidade. É a corrupção em qualquer ambiente e envolta de diversos setores da sociedade.
O que conta é a riqueza de possuir. O Status Quo. Longe da babaquice das mesmices fantasiosas, o que o sistema se torna vai além de qualquer ideologia, é um organismo vivo como um vírus, que tenta se adaptar ao meio que o repele.

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