quinta-feira, 24 de maio de 2012

Quero deixar de me importar.



Infelizmente desacredito do caráter das pessoas. Amargo um sentimento desolador de compaixão que deve ser combatida com o mais feroz e puro veneno. Acredito demais no amor, de uma forma que é inconcebível imaginar que seja real. Acreditar em situações que não deveriam existir. Falhar em situações que não deveriam existir.

Sofro pela perda de minha humanidade. Sofro pela perda de algo que me faria ser mais humano. Sensibilidade a flor da pele só arrasta o sofrimento que o tempo não consegue levar e esquecer.
Queria não me importar com alguém que não pediu para que eu tivesse qualquer tipo de preocupação. Queria deixar de me importar por todos aqueles que não se importam comigo. Sobreviver em um mundo egoísta é o que tenho que aprender, antes que esse mundo me engula ( se já não o fez!).

Desacredito no que é feito. Desacredito da boa ação que deveria fazer a roda do mundo girar. Sinto muito por não querer sentir mais. O peso do dia se curva sobre minha cabeça. Quero poder fechar os olhos e esquecer. Imaginar ser tão frio quanto o inverno da Finlândia. Meu mundo se torna cada vez mais desolado.

Só queria ter essa fé renovada de que pode se ter realmente bons sentimentos a solta, onde o altruísmo seja confundido. Queria por um minuto, imaginar que não preciso petrificar meu coração ou me retirar desse mundo pelas portas dos fundos...

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