sábado, 26 de novembro de 2011

Nosso Conforto.



Carro, casa, conforto. Queremos sempre mais. Esquecemos o minimo. O ar que respiramos só é lembrado quando esse falha ao inflar os pulmões. A água que sacia a nossa sede, só é sentida sua falta quando a torneira não jorra. (Ou quando se corre uma maratona)

Os valores mudam com a demanda, lógica irrefutável criado pelo homem em épocas recentes. Como ainda existe muito a que brindar com esse copo de água, e ainda tem sombra sobre sua casa, (que estes monstros verdes proporcionam) não tem porque se alarmar. O ar que não se vê, não foi tombado como "patrimônio da humanidade".

O ouro vale mais que água potável. Construir barragens e destruir áreas verdes é interessante para manter nossa geladeira ligada (em caso de apagão!), nossos valores mudam de acordo com as necessidades, e nossas necessidades mudam constantemente em nome da arrogância e do desdém.
O egocentrismo se tornou o eixo não só do mundo, mas do sistema solar. Copérnico ficaria triste depois de quase 600 anos.

A chuva ácida que corroí a pintura estilosa do carro incomoda, não tanto quanto o equilíbrio natural que esta sendo violentado. Se não respeitam nem mesmo o próximo, porque respeitariam o ambiente em comum? (com exceção, no caso de que algo possa a vir a afetar diretamente)

O exemplo e a forma de aprendizado dizem que devemos trabalhar até o fim da vida, para o nosso sustento. Quem tiver posses deve trabalhar para aumentar seu patrimônio, e caso consiga sucesso nessa empreitada, terá tido sucesso na vida e foi recompensado pelo ser divino por suas ações.

A maior parte vive sem saber bem "para que" e "porque", e dessa parte muitos nem mesmo se importam em querer saber. Que seja, mas que pelo menos não destruam uma natureza que existiu antes de todos e irá perdurar após nossa "passagem".

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