segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Mais um velho.


Vivemos uma metamorfose sem fim. Da infância a vida adulta se passou anos de detalhes. A cada geração, uma transformação.
A juventude de outrora se parece pouco com a atual. Não se pode afirmar ser uma evolução, mas uma certeza de "modificação".

Todos os traumas contados de trás para frente, mostrando o monstro que se criou. Os anos se passam e aquele adolescente já se tornou um velho, um ancião. O que se espera dele? E o que ele espera de si? Essa constante transformação...Gerações que mudam de nome (“coca-cola”, “caras-pintadas”, “Y”, “canguru”?), conceitos que se mudam aos poucos e transformando a idéia do que era exato em algo dúbio, aparentemente sem razão.

O sentido da responsabilidade se faz necessário. Os anos mostram as rugas e as dificuldades que crescem e se transformam em seu corpo. O sentimento de não estar tão novo, e "o que fazer agora?", segue constante no seu imaginário. Os velhos desígnios que torturavam o consciente coletivo (serei, eu, um perdedor?), parecem se perder um pouco no tempo.

Parece haver mais luminosidade na eterna escuridão da caverna, parece existir um leve sopro de conhecimento no julgo popular. E o que resta é envelhecer e assistir, olhando sempre o relógio que a cada dia se parece mais com seu inimigo secular.


Os anos que se passam, fazem questão de passar em sua frente para perguntar "o que quer fazer agora, e o que deveria ter feito?". Mas não importa mais argumentar. É viver um dia após o outro, sem ansiedade, mesmo que o próximo dia possa ser o último (ou o primeiro de uma nova concepção da vida que venha a começar)

Nenhum comentário:

Postar um comentário