sábado, 20 de agosto de 2011

Vilão Necessário!


Às vezes é necessário um vilão, para seu filme ter um final feliz. Um adversário para ser superado e se sentir melhor. Um oponente que o fará se superar e vencer a batalha. Às vezes é necessário ferir as mãos com espinhos, para sentir o cheiro das rosas. Sentir a dor do parto para ter o abraço de uma nova vida. 

Sentir a dor da perda para reconhecer a memória daquele que se foi.
Às vezes é preciso ter um inimigo em comum a ser vencido. Um obstáculo impertinente que parece invencível. Às vezes, não sempre...
Temos que enfrentar o inimigo, mesmo com o medo. 


A garganta paralisada, de onde não sai o grito, e a angustia fica presa dentro do corpo. E o pior, ter que engolir a seco certas palavras, para poder usufruir de algo maior. O pior é saber que realmente é necessário se ferir para passar por esse momento. É preciso enfrentar e ir além da vitória e da derrota.

Às vezes o inimigo vem bem a calhar. Um oponente é algo visto como necessário. O vilão é um dos motivos principais do livro. E o mal parece existir para que o bem pareça realmente bem. O medo de sentir medo atrapalha. O medo de se machucar acaba machucando também.

Que a desilusão sirva como aprendizado, mas que não deixe de almejar o quase impossível. Que o medo da queda não impossibilite de vez em quando de andar nas nuvens (providencialmente de pára-quedas). Às vezes, não sempre...

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