quarta-feira, 30 de julho de 2014

Errare Humanum Est,


É difícil se declarar um hipócrita. O bom senso passa longe da realidade. É difícil deixar de perceber que não é o ideal que pensas que é, e mais difícil ainda perceber que tens defeitos na frente de outra pessoa. Como se houvessem pessoas isentas de falhas, vivemos do "bom mocismo" e nos isentamos, não admitimos nossos erros, e julgamos os erros alheios como se fossemos puros.

Nem mesmo o melhor exemplo que pensamos ter, segue imaculado pela vida. Nossos heróis são humanos, falhos e com diversos defeitos. Nossos ídolos são irreais, criados como referencia de modelo de como devemos ser e que nunca nos tornaremos, por incapacidade natural ou por puro comodismo.

Acreditamos no utópico, fantasiamos com ídolos ideais, imaginamos líderes com reputação ilibada, e porque? Porque temos que acreditar que só exista o bem e o mal? Porque não enxergarmos como realmente somos?

No mundo real, parece que somos fãs de canalhas, onde a injustiça toma forma e se realiza.
Nosso mundo, baseada em conceito humanitário teórico que não é posto em prática e dito apenas como uma forma ideal de mundo. Nosso mundo doente e sem nexo, que vive em uma eterna dualidade bipolar.
Errare Humanum Est...
Perseverare diabolicum.

"O fantasioso nega a verdade para si mesmo; o mentiroso apenas para os outros." 
 Nietzsche

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