terça-feira, 13 de julho de 2010

Custo da vida.


Você nasceu...beba dessa água, coma desses frutos, opa, espera aí...acabaram-se os frutos.
Ok, respire desse ar....você já está na vantagem de respirar e beber água (se achar algum rio que não desboque em um esgoto), talvez consiga até achar algum fruto.


Será bom voltar aos tempos dos ameríndios, e ignorar a toda a evolução tecnológica para sobreviver, porque tudo tem seu gasto, não?!
Por alguma razão estranha sua mãe te pôs no mundo.


Antes que possa responder (caso queira), o porque da sua existência, não se esqueça de ter dinheiro, pois para viver é preciso comer...e não existem muitas árvores por ai te dando seus frutos para saciar sua fome.


Para viver, precisará de um teto, pois não espere ficar embaixo das chuvas, do inverno e das altas temperaturas. Não viverá muito tempo assim (se esse, for seu desejo).

Tenha dinheiro, pois o mesmo é tão importante quanto o ar que respirará, a água que beberá, e com ele talvez, até consiga algum alimento.
Com alguma sorte, um pedaço de terreno para construir um teto para tentar isolar de todas as intempéries da natureza.


Você está vivo, fabuloso! Agora arrume um trabalho! Seja mais um elo nessa corrente, tenha seu dinheiro , para poder continuar vivendo.

Qual é seu custo? Quanta vale sua vida? E toda a sua “grana” serve para que quando estiver morto?

A vida vale muito. Vale tanto que estão cotando na bolsa. 

Em alguns momentos, a queda nas cotações e as especulações destrói o valor ordinário dessa vida...até que valha menos que uma moeda de cruzeiros novos.

Quando a vida não valer mais nada, sairá da bolsa de valores e será comercializada na vielas de bairros projetados por acidente, como já vem acontecendo em alguns momentos da história.

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