quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Na Rua Indiferente

Entre a rua Carlos Sampaio e a Riachuelo,
Cenas de puro e triste desmazelo,
Entre caixotes de feira e malas,
Crianças Dormiam amontadas,
















Como chegamos a esse nível?
Para que serve essa sociedade horrível?

Então eu observei, indiferente:
“O que eu poderia fazer efetivamente?”

Ali, na calçada, crianças perdiam,
O mais importante da vida, e aprendiam,
Que suas vidas ali, pouco valiam,
Para tantos outros que ali residiam.

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