segunda-feira, 18 de julho de 2016

Tempestades Sem Fim



Tempestade após tempestade. Não há dia sem tormenta.
não é o inverno que congela o sangue, é o calor infernal que atormenta.
Vive tentando entender o mundo em que está inserido e sua função,
Todo tempo de calmaria entende como se estivesse no olho de um furacão.
Angústia tomou voz e perguntou: onde estavam nos tempos de escassez?

Somos os filhos e netos das injustiças perpetuadas, haverá eqüidade dessa vez?
Beijar apenas por beijar. Falar em amor como se fala "bom dia". Consegue sentir?
Nas contradições que as bocas falam diferentes das ações. Por quê mentir?

Nesse oceano de gente acaba-se achando poucos seres humanos,
Chega a desejar a loucura para se enquadrar nessa estranha sociedade,
É melhor ser surdo ao grito sufocado? Cego a todas injustiças e seus danos?
Ou ser mudo para não gritar e manifestar? Parece ser essa a bizarra normalidade.

Escrevendo para tentar amenizar, essa angústia que costuma remoer a alma,
E assim, tenta domar esse mar revolto para ter alguns instantes de calma.

Nenhum comentário:

Postar um comentário