sábado, 7 de dezembro de 2013

Centro do Universo.


Ele queria se sentir vivo, com aquela intensidade que bate no peito, que chega a elevar a adrenalina. Ele gostaria de de sentir aquela alegria por estar respirando e todo o sentimento e beleza que ele vislumbra. Mas ele vê que o mundo é mais do que pensara. O mundo não é tão coletivo e belo. Tem tanto louco se dizendo são. Loucura coletiva tão particular em cada um.

Escrever para não enlouquecer, deixar fluir pensamentos que se digladiam e para exorcizar todo o maniqueísmo que estamos sendo bombardeados dia após dia, onde realmente não existem mocinhos e o mal é deveras humano.

Ele queria se limitar nas fronteiras do seus pensamentos para não se indagar no sobre o porque dos limites. Ele desejaria não ter que remoer sempre no mesmo ciclo intermitente, onde as pequenas vitórias parecem vazias. Tudo repetido da mesma forma, com novas roupas, novas desculpas e os mesmos erro. Intermitente, indefinidamente, só assim sentirá se esvair o pensamento sobre vida e morte, o pensamento existencialista que tanto o persegue.

Copérnico, Galileu, Kepler, Newton...evoluíram de um pensamento e sofreram por isso. O mundo não gira em torno do Sol, não é apenas um planeta em órbita.
Infelizmente eles estavam errados. O mundo gira em torno do Homem, e o Homem também é o centro do universo. Centrado em si mesmo, não existe esquerda, direita. É sempre o centro. O centro de si.

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