segunda-feira, 9 de abril de 2012

Um dia sem pólvora!



Temos que amansar o espirito, trancar nossos demônios. Imagine o dia que a pólvora não sucumbira ao fogo. O salitre, enxofre e o carvão não mais se juntarão, como o crime se postará? Como os valentes irão bradar? Como a policia irá policiar?

Imagine o fantástico dia da marca zero, no qual a pólvora falhara depois de quase 2 mil anos. Balas não voarão, miolos não cairão ao chão!
Será a ascensão da granada e da micro-bomba atômica? Como iremos nos machucar, já que a preguiça não faz com que peguemos em espadas?! Imaginem o inimaginável, apenas como um delírio de uma noite de verão...

O dia que a pólvora não cortara a pele e destruirá ossos. Nobel se orgulharia! Sem chacinas eleitas por homens armados. O dia que a pólvora morreu não será reconhecido de imediato, mas será lembrado como um marco histórico, que comoverá gerações.

Sem a explosão que estilhaça vidas, homens outrora muito ferozes e corajosos, se acuam sem saber como se comportar. A balança de poder se desestabiliza e o mundo conhece novos líderes.
Seria um estranho dia, um dia de sonhos, no qual a pólvora sempre estaria úmida.

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