quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Enquanto Eu Rio


Quanto de mim deságua quando transbordo,
Enchente em forma de sentimento em desacordo, Oceano de problemas em meio a um deserto de humanidade não preservada,
Quanto mar para me tragar. Meu fluir estanca. Represa, não há para onde ser escoada.
Talvez por saber como seja difícil a dor destinar, dê tanto valor ao riso. Um mar de riso,

No qual procuro me nadar e por ventura me afogar. Rio, um riso frouxo quase obtuso.
Drenar-me, a vida é disso, nadar contra a correnteza e contra o vento.
Na busca por terra, porto seguro ou qualquer abraço que nos salve por completo.

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