segunda-feira, 25 de junho de 2012

Para que Governo?

Quando penso em politica, imagino como deve ser um pensamento tipico "maquiavélico", além dos maniqueísmos inventados, para se parecer bom aos olhos de alguns, lutando sempre contra o mal, seja ele um pensamento ou algo personificado. 
Quando o governo tende a favorecer uma pequena parte para depois distribuir as migalhas aos milhares, qual deve ser o proceder?

Não acredito no auto-governo, pois o egoísmo e individualismo esbarram na necessidade intrínseca de convívio em sociedade que a maioria da população é inter-dependente para assuntos básicos como educação, saúde e principalmente segurança pública. Infelizmente nenhuma sociedade, ou diria, a própria raça humana, chegou a um grau de respeito mútuo, convívio e evolução no qual possam ser independentes de um estado maior para administrar seus recurso, e até mesmo controlar cidadãos que não respeitam de forma alguma a vida alheia.

Otimistas diriam que é aceitável possuir segurança privada ou mesmo fazer a própria segurança, mas a maioria nunca nem mesmo teve algum tipo de combate físico ou atirou em alguém...então, como poderiam cuidar da própria segurança se nunca se prepararam para tal?

Mas existe um porém muito enfático: Do que adianta governo, se o mesmo não cuida de assuntos que o próprio institucionalizou em gestões anteriores, e que agora, tende a deixar em forma precária para que os seus contribuintes de forma passiva-ativa, se vejam na necessidade de pagar pelos mesmos serviços que eles custeiam por meio de pesados impostos.

Se o governo não administra com lisura e idoneidade o que eles mesmo exigem para tal, e que o próprio sistema que o governo criou para suprir e administrar, para que serve , O governo então? Temos que sonhar com utopias e ideologias sistemáticas teóricas?!


sexta-feira, 22 de junho de 2012

Realidade de Valores.


O valor de tudo foi esquecido ou renegado, pois hoje temos novos valores, novas funções (sem saber das primárias) .
Os hiatos entre os melhores momentos são preenchidas com pausas dramáticas. Sempre procuramos o melhor, as sensações, o prazer...mas o que é a vida sem prazer? E até onde fazemos tudo que pudemos para obter prazer? Parece que há um peso invisível sobre nós ( e não é a pressão atmosférica sobre nossos corpos ), existe uma pressão psicológica embutida em todo ser, desde seu aprendizado até o fim da vida.

Damos valor ao prazer, conforto, comodidade, mas porque? Apenas pela emissão de endorfina em nosso cérebro? Ativar as suas respectivas áreas de prazer e deleitar tudo que parece ser real?
Ouro vale mais que pão, petróleo vale mais que água, diamantes valem mais que sua casa. Os valores são dados a coisas raras ou extremamente belas para certas pessoas. O valor de sua vida para muitas pessoas não vale muito, desde que não saibam de sua existência, desde que não mendigue em sua porta...desde que não cruze olhares e te mostre como poderia ser você no lugar dele, por más escolhas, caminhos errados e com isso, ter a vida mudada.

Tudo muda. Tudo, menos os valores sociais. O carro mais caro, a casa na praia deserta, a pessoa mais bela. São esses os padrões. São esses o valores comercializados para proveito de alguns. Valores que primam a diferença, diferença que gera riqueza para pequenos grupos. Aparenta satisfação, aparenta alegria, aparenta por um momento, mas é um jogo de máscaras. Um jogo de cartas marcadas. Esse é o mundo, isso é a realidade, e essa realidade nunca pareceu tão pobre!

A miséria nunca me pareceu tão triste. Não pelo simples fato de ser o óbvio ( a derrocada de um membro da sociedade e sua incapacidade de recuperação ), mas também pelo fato de parecer impotente diante desse monstro que assola o tecido coletivo. Não me importar seria quase mágico. Não me importar faria minha existência ser mais tranquila, e talvez não procuraria tantas respostas...mas infelizmente me importo e me torno um refém da minha incapacidade de mudar algo em um espectro mais amplo.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Quem lucra com as infinitas crises?



Falam tanto em crise, mas o que é uma crise? E a pergunta mais importante...Porque ela existe ( a quem ela faz lucrar )?
Da mesma forma que guerras em estados afastados no continente Africano geram lucros exorbitantes com tráfico de armas, em troca de pedras preciosas. venda de armas para milicias que em troca vendem drogas em seu extrato bruto, tráfico de mulheres no leste europeu em países não tão desenvolvidos que ainda sofrem com infraestrutura.

A fome que se gera inflacionando o bem de consumo necessário, a sede que é financiada em cidades que não vemos na TV, como protótipo de algo que querem que se torne real para outros estados mais avançados, para serem uma nova metodologia de mercado a ser exportar.

A desgraça é um mercado extremamente lucrativo...não é a toa que o crime organizado movimenta bilhões de dólares sem tributação alguma pelo mundo ( e talvez seja a principal razão pelo seu combate, tributação ao invés do vicio ). O vicio movimenta o negócio, mas se fosse tributado como o álcool e o cigarro, talvez fosse combatido com menor força. Mas tudo é mercado.

A morte é um mercado promissor. Quem comanda o exército não precisa estar no fronte sangrando. Quem vende armas a países subdesenvolvidos com histórico de guerras tribais, não precisa entender de geografia ( e nem quer saber!), mas precisa saber de finanças.

Agora a parte mais importante, a quem interessa uma crise na Europa? A quem interessa uma quebra em um bloco consolidado a quase duas décadas, e uma moeda forte que derrubou outra que era uma unanimidade internacional? Não digo mais em nações, pois o tempo das nações se passou...agora temos empresas, transnacionais. Oligopólios estão nos lugares de nações.

Bancos financiam o mundo moderno, sem gerar nada! Emprestam dinheiro alheio e geram lucro pra si, com o empréstimo do dinheiro de outrem, e assim se tornam as maiores empresas do mundo. Agiotagem é crime (se feito por pessoas não jurídica de pequeno porte)...mas feitas por corporações e com leis bem fundamentadas, até fica legal.

Com essa nova desgraça se repetindo, alguém se pergunta no novo mundo: "quem está ganhando? Quem está lucrando?". Não é mais os países dos “negros e muçulmanos” que estão sendo molestados; é a economia mundial, que age em forma de cascata. E quem será o vilão por detrás da poltrona, alisando o gatinho? Quem são os vis vilões por detrás desse plano pérfido?




A ideia é ser um pouco pior.



Quero aprender a mentir mais. Ser mais intolerante e seletivo no que tolerar.
Quero ser mais hipócrita e demagógico. Ser complacente e efusivo.
Sorrir um sorriso simpático, amarelo e falso, depois manter a pose e tentar ser parte da matilha ensandecida. Talvez perto do final, todos os erros acabem se tornando certos.
Impressionar-me com a futilidade estabelecida e pedir mais. Jurar hipocrisia e ainda acreditar estar certo. Ser dono da razão por simples implicância. A minha teimosia tem que estar bem afiada.


Não tem porque ter piedade, não tem porque estender a mão. Os gestos são inúteis. A fome não é verdadeira. O choro é de crocodilo. Os que juraram salvar a consciência humana são mesquinhos e inconsequentes. A fé está abalada pela corrupção...porque terei que me esforçar para melhorar? Preciso ser mais como a maioria. Quero roubar daqueles que precisam. Ajudar quem não precisa e cobrar um obrigado. Ser irresponsável, mais do que naturalmente sou. Ser estúpido, um inválido social. Uma negação como os que pregam e que evidentemente não fazem.


Preferir ser o rei do inferno do que mais um anjo no céu? Que céu?!...Só existe purgatório.
Um purgatório que é a entrada de um limbo intermitente, indefinido, um imenso muro em que todos ficam em cima. A ignorância é a herança que nos é dada. Basta abraçá-la e viver como parte de um todo. Ou como ensinam nos livros, “tente ser diferente, haja diferente e sofra por isso”. Tái um aprendizado estranho jogado nas entrelinhas.


Um apogeu que é alarmado como inatingível, e acaba por ser impalpável. Uma mentira sustentada para não se sentir tão mal...mas temos que acordar. Somos tão maus como imaginamos o outro que faz o mal. Somos cúmplices do pior bandido. Somos a escória estabelecida. Somos o que existe, e o que existe é um mar de tristeza e desigualdade, uma apologia as diferenças e individualidades, que paradoxalmente, propões uma vida coletiva sem raciocínios, sem diferenças.

domingo, 17 de junho de 2012

...E a informação o libertará!


O que falta não são livros, e sim interesse em ler. Existem novas portas e janelas que se abrem na mente a cada informação nova. Quando a percepção se estende a algo mais, sentimos o tanto que aprendemos e quanto falta para sabermos que ainda estamos vivendo com uma ignorância esclarecida.

É preciso uma libertação das correntes tendenciosas. Informações pré-formadas e moldadas para caber a propósitos de certos grupos para proveito próprio. É capaz que utilizem os mais pobres como fonte de energia alternativa! Resolvem o problema da super polução, questões sociais e de pseudo-castas, e ainda contribuem com a atmosfera...lindo!

Será difícil darem acesso a informação, seja por medo de perder seu vinculo dependente ou até mesmo por vaidade com grande porcentagem de egoísmo!
Quem esta no topo da cadeia alimentar, não quer que seu mundo vire de cabeça para baixo. Não podem permitir que a ordem consagrada de tudo que conhece e o fazem ser mais ou menos contentes, possa mudar. Seja feita a escuridão como na idade média. Seja dadas as migalhas como fariam nas arenas romanas.

O importante é manter a ignorância, bombardear qualquer forma de individualismo e busca por conhecimento.O ego briga com egos alheios, e esse universo antropológico que involuiu esclarecidamente para dentro, em uma expansão introspectiva onde o que mais importa é o agora e o aparente conforto que se possui e a satisfação que isso dá a aquele órgão cinzento.
Que a informação seja propagada na velocidade da luz, ou captação da imagem dos olhos. Seja por livros ou por páginas da Internet.


segunda-feira, 11 de junho de 2012

Eternos desencontros.




Para as pessoas que nós gostamos, devemos parecer repugnantes. A lei da atração é sempre contrária. E daqueles que amam a flor da pele e sentem a vida pulsar por cada fio de cabelo, parece que o "castigo" é maior.

O impacto é amplificado, a dor não sara tão rápido, e a dor parece ser tão forte. São noticias desanimadoras, uma atrás da outra, justamente para não dar tempo de se erguer e se recuperar. O dano é uma pequena fissura no ser, que rompe com a pressão de um oceano maior de problemas.
 “Para que tanta tristeza e desencontro"; pensa um pequeno ser perdido em loucuras alheias da vida. Não quer saber de música ou poesia que venha ecoar o que já não para de gritar em seu peito, perto dos rombos, das flechadas sem ponta do cupido, do pensamento eterno de conspiração do mundo!

Aqui jaz tamanha luta, e conflitos. E o que nos resta é apenas dúvidas do que foi preciso.
A certeza se dá ao lugar da duvida, e o nada se faz cada vez mais presente. Um peso que falta, um espaço aberto em meio ao seu mundo. A algo em nossa cabeça que nos atrapalha.

Só resta tentar se enganar e ir errando até acertar um dia, parar de ler histórias felizes e príncipes encantados na vida de outrem e dormir um pouco mais para ver se os sonhos possam ser mais generosos que a realidade que definitivamente está querendo atear fogo nesse músculo que bombeia sangue e ajuda nas trocas gasosas do pulmão. O que resta é esperar que o dia de amanhã não seja ensolarado, mas que pelo menos seja um dia nublado, sem muita chuva e sem frio.

domingo, 10 de junho de 2012

Salva nóiz Hignorancia!



Vislumbra-se Hignorancia voando baixo:
" - sera um passaro?
   - sera um avião?
   - sera um torpedo?"

Hignorancia voa impávida sobre nossas cabeças, a espreita de uma oportunidade de nos salvar!
A qualquer momento de aflição, medo, desconfiança...ele virá nos salvar, tranquila e infálivel. Encobrirá nossa visão com sua magia. O mundo se tornará mais doce que a estória de Maria e João do conto de fadas.

A Realidade é um inimigo cruel que se esconde nos lugares mais sombrios da mente, ataca em seu ponto fraco e não demonstra misericórdia. Quem irá nos defender? (Não, não será o Chapolim!), que venha Hignorancia para salvar a todos!

Ele encobrirá o que não queremos ver e nem pensar. Será um duelo sujo e irracional com a cruel e desumana Realidade (essa bruxa mordaz)...não podemos nem olhar as atrocidades que serão cometidas.
Não deixará que seja percebido nossos defeitos e medos. Nos dará confiança para continuar mentindo e felizes.

Apenas a agradeça Hignorancia, um herói que sempre estará presente quando menos precisar. Uma força tão forte que não pode ser mensurada. Uma força que é intransponível e nunca será derrotada.

Vide; eis que surge Hignorancia, os olhos serenos e sem profundida, não escondem nada por de trás de sua calma reluzente. Hignorancia não mata nossos Ídolos, pelo contrário, com sua força, ele os tornará maiores e melhores!

Melhor que o protótipo do Übermensch, ele contrapõe-se a esse conceito e se torna o "último homem", o exemplo perfeito do Niilismo...então ao final de sua obra, seremos lindos e mais perfeitos.

Que seja eterno santo herói. Que seja feito estátuas e livros com suas estórias inacreditáveis. Nada pode superá-lo. Nada. Nunca. Nihil.

Finito.